HPV: Capital e grandes cidades paranaenses estão mobilizadas para vacinar meninas entre 9 e 11 anos contra vírus

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TEC: Trilha (BG)
 
LOC: Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa estão em mobilização para aplicar a segunda dose da vacina contra o Papiloma Vírus Humano, o HPV, em meninas com idades entre 9 e 11 anos. A vacinação está ocorrendo em todas as Unidades Básicas de Saúde do SUS e escolas parceiras. A infecção pelo HPV é uma das principais causas do aparecimento do câncer do colo do útero – doença que deve atingir 150 mulheres, apenas na capital, neste ano, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer, o Inca. Um desses casos foi o da professora curitibana Camille Regina. Ela faz um apelo as mães, pais e responsáveis por meninas da faixa etária, para levarem as filhas aos posto de saúde. 
 
 
TEC: professora, Camille Regina.
 
“Eu sei o que eu passei e sei o quanto é doloroso isso porque não dá sinal, não avisa então eu acho que é bom tomar, tem que tomar na realidade, porque se foi feito é pra prevenir. E se é para uma criança de 9 a 12 anos para elas começarem a tomar nessa idade, não tem perigo, a vacina protege mesmo.”
 
LOC: Em Curitiba, assim como nas outras grandes cidades paranaenses, a expectativa é superar as taxas de vacinação registradas na primeira etapa da campanha. Na capital, apenas 28% das jovens tomaram a primeira dose da vacina contra o HPV, segundo dados do Ministério da Saúde. Com objetivo de aumentar a proteção das meninas da capital paranaense, a Secretaria de Saúde colocou pontos de vacinação em 122 postos de saúde e está divulgando os benefícios da vacina nas redes sociais, nas escolas e nos postos de saúde, como conta a diretora do Centro de Epidemiologia, Juliane Oliveira.
 
TEC: Diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Juliane Oliveira.
 
“Primeiro a divulgação. Divulgação dos benefícios da vacina, tanto para profissionais de saúde que recomendam a vacina, que fazem a abordagem dessas meninas nas unidades de saúde e orientação para a população, utilizando redes sociais, Facebook da Secretaria Municipal de Saúde, da Prefeitura e divulgação usando mídia local, divulgando sempre a importância de fazer a vacina”.
 
LOC: Em Ponta Grossa, quarto município mais populoso do estado, pouco mais de 50 por cento das meninas foram vacinadas contra o HPV, na primeira etapa. A cidade tem 39 salas de vacina funcionando normalmente. As garotas que tomaram a primeira dose da vacina no começo do ano já podem voltar aos postos de saúde para tomar a segunda. A enfermeira da Secretaria de Saúde de Ponta Grossa, Úrsula Kemmelmeier, revela que a vacinação durante a segunda dose da vacina está crescendo na cidade.
 
TEC: Enfermeira da secretaria municipal de saúde de Ponta Grossa, Úrsula Kemmelmeier.
 
“Já nós tivemos uma procura espontânea bastante positiva no início da divulgação da campanha de vacinação quando nós fizemos nos meios de imprensa local, apenas. Divulgando a questão da procura pela segunda dose. Agora nesse momento a demanda espontânea já arrefeceu um pouco”.
 
LOC: As cidades de Londrina, com 43 por cento de cobertura, e Maringá, com 42 por cento, também trabalham para aumentar os números da vacinação. Londrina conta com 55 pontos de vacinação em sua rede de saúde e Maringá com 32 pontos nas unidades básicas de saúde, além da sala de vacina da Secretaria de Saúde que fica no centro da cidade, na Avenida Prudente de Moraes 885.
 
TEC: Sobe e desce BG.
 
LOC: É importante lembrar que a vacina funciona melhor para aquelas mulheres que ainda não tiveram contato com o vírus, de preferência para aquelas que ainda não tiverem iniciado as atividades sexuais. É por isso que as vacinas são oferecidas apenas para as meninas de 9 a 13 anos de idade, como explica a presidente da Associação Brasileira de Imunização, Isabella Ballalai.
 
TEC: Isabella Ballalai, presidente da Assossiação Brasileira de Imunização.
 
“As meninas com menos de 15 anos, elas respondem muito melhor à vacina, por conta do sistema imunológico delas ser melhor do que o das mais velhas. Então para elas, a gente faz as três doses em cinco anos. Para as mais velhas, e para as mulheres, são necessárias três doses no intervalo de seis meses, em seis meses essa pessoa toma as três doses.”
 
TEC: Sobe e desce BG.
 
LOC: A vacina contra o HPV é disponibilizada gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde do SUS ou em escolas parceiras. Ela foi introduzida no calendário nacional de vacinação no ano passado para atender meninas de 11 a 13 anos de idade. Este ano, o Ministério da Saúde está priorizando a vacinação de crianças e adolescentes de 9 a 11 anos. As meninas e adolescentes com 12 e 13 anos, que ainda não tomaram a primeira ou a segunda dose, também devem procurar as unidades de saúde para atualizarem o cartão de vacinação. A criança ou a adolescente deve tomar três doses para completar a proteção. Quem tomou a primeira dose deve agora tomar a segunda dose, administrada seis meses depois da primeira e, a terceira cinco anos após a primeira dose. Obtenha mais informações sobre a vacina contra o câncer do colo do útero e o HPV em uma unidade de saúde mais próxima de sua casa e no portal do Ministério da Saúde na Internet, www.saude.gov.br/hpv.

 


TEC: Encerra trilha (BG).

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