GUARUJÁ (SP): Há nove casos suspeitos de Zika este ano e população deve manter os cuidados

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LOC: Guarujá é a região do litoral paulista com histórico de ter alto índice de contaminação pelo mosquito da Dengue, Zika e Chikungunya, de acordo com o LIRAa, que é o Levantamento Rápido de Infestação do mosquito. Desde 2013, a cidade oscila entre situação de alerta e de risco. Em 2015 estava em risco e em 2016, em alerta. Três áreas foram mais afetadas pelo mosquito ano passado. Uma delas próxima ao centro da cidade, o bairro Vila Zilda, e as outras no Distrito Vicente de Carvalho, bairro Paecará, e em Boa Esperança. Em 2017, o mosquito persiste em Paecará e também no bairro Enseada.  Para o diretor de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Guarujá, Carlos Leda, o clima do Guarujá é propicio para o alto índice. Segundo ele, a cidade lida com as doenças relacionadas ao mosquito há muito tempo, embora exista uma rede de atendimento preparada para atender qualquer caso.

 TEC/SONORA: Carlos Leda, diretor de Vigilância em Saúde de Guarujá  

 “As condições climáticas e as condições geográficas da nossa região, proporcionam essa situação (alto LIRa- índice de infestação do mosquito). Nós somos cercados por uma grande área extensa de mata atlântica. Chove muito. Portanto, são as condições em que se dá o desenvolvimento mais apropriado do mosquito.”

 LOC: Para enfrentar o mosquito de forma permanente, a prefeitura de Guarujá tem adotado algumas estratégias que se revelaram acertadas: os casos suspeitos são tratados como confirmados. Assim, direcionam ações para o local e realizam o planejamento adequado para tentar eliminar o mosquito e evitar que novos casos apareçam.

 Vladimir Fernandes é supervisor de combate às endemias do município. Ele, inclusive, já teve Dengue no ano 2000. Como trabalha na linha de frente no combate, percebe o descuido das pessoas. Vladimir deixa um recado.

 TEC/SONORA: Vladimir Romero Fernandes, supervisor de combate às endemias no município do Guarujá.

 “As pessoas devem se preocupar mais em manter as suas residências livres dos criadouros porque o agente não está diariamente nas residências das pessoas. Em um criadouro, o mosquito em torno de uma semana, nasce desde o ovo eclodir até virar um mosquito. O agente não passa de uma em uma semana em todas as residências, então, o recado principal de que as pessoas devem sim cuidar da sua residência com mais atenção. Porque existem casos do agente voltar na mesma residência duas, três vezes e o problema continuar. O problema não muda a realidade.”

 LOC: Em parceria com o Estado de São Paulo, Guarujá adere ao programa Todos Contra a Dengue e realiza mutirões aos finais de semana em todos os bairros do município. Conta com o apoio de agentes de endemia e comunitários de saúde, voluntários das secretarias e, às vezes, até o Exército acompanha, percorrendo todas as casas. Apesar de tudo isso, a peça fundamental nesse combate é o morador, que também precisa fazer a sua parte, tendo cuidado para que sua casa não vire um criadouro.

Para mais informações sobre as doenças e formas de prevenção acesse saude.gov.br/combateaedes. 

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