Data de publicação: 25 de Junho de 2017, 22:58h
Município pretende aumentar o número de doações de sangue ainda este ano para atender a demanda da região
LOC.: O Hemonúcleo de Francisco Beltrão, cidade do sudoeste paranaense, teve uma média mensal de 700 bolsas de sangue coletadas no ano passado. Em 2017, o objetivo é aumentar o número de doações para que a demanda seja atendida sem a necessidade de recorrer a outros bancos de sangue do estado. A unidade é responsável por abastecer 27 municípios da região e 20 hospitais públicos e privados, incluindo o hospital municipal de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina. O diretor do Hemonúcleo de Francisco Beltrão, Benvenuto Gazzi, explica como são feitas as transfusões e quais os tipos sanguíneos mais demandados.
TEC./SONORA: Benvenuto Gazzi, diretor do Hemonúcleo de Francisco Beltrão.
“Em termos de demanda, nós precisamos indistintamente de todos os hemocomponentes. A recomendação sempre é transfundir o sangue tipo a tipo. Quando não tem o sangue tipo a tipo, a gente transfunde o sangue compatível. Na questão da emergência, o sangue que mais acaba sendo necessário, sempre acaba sendo o tipo O negativo, então acaba sendo o sangue com maior carência normalmente. Apesar de que nos últimos tempos nós temos sempre tido a dificuldade com o sangue tipo AB, que é também um dos sangues mais raros.”
LOC.: A funcionária pública Merlane de Souza, 40 anos, doa sangue a cada quatro meses no Hemonúcleo de Francisco Beltrão. Moradora do bairro Cristo Rei, a unidade fica a cerca de 10 minutos de sua residência. Divorciada, Merlane mora com a mãe e a filha. Ela não é fumante e procura fazer caminhadas no tempo livre. Da família, ela é a única que faz doação, mas conta que conversa e incentiva as pessoas mais próximas a fazerem o mesmo. Segundo o relato, o atendimento na unidade é rápido e leva, em média, 40 minutos. Para a funcionária pública, o mais importante é ter em mente que outras pessoas podem estar precisando de sangue.
TEC./SONORA: Merlane de Souza, funcionária pública.
“Sei que tem muita gente que precisa no hemocentro aqui da minha cidade, tem muita gente que necessita disso, então por isso que eu tenho consciência que a cada quatro meses eu posso estar doando. Se eu estiver bem de saúde, eu venho e faço a doação. Quanto mais divulgação melhor, porque é como dizem ‘quem não é visto, não é lembrado’. Se tiver toda hora uma propaganda, alguma coisa assim que tiver lembrando o pessoal de doar, eu acho que é válido. Pode não pegar várias pessoas, mas se pegar uma pelo menos já basta, já valeu.”
LOC.: A Merlane é um exemplo a ser seguido. Se você também deseja doar sangue, procure o Hemonúcleo de Francisco Beltrão na Rua Marília, 1327, no bairro Entre Rios. O serviço de coleta funciona de segunda a sexta-feira das oito às onze e meia da manhã e de uma e meia às quatro e meia da tarde. Para informações, ligue para 3524-2434. Repetindo: 3524-2434. A doação de sangue é um ato que deve ser praticado regularmente. Para mais informações, acesse saude.gov.br/doesangue.
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