REPÓRTER: As ações de combate ao Aedes aegypti continuam firmes em Fortaleza. Até porque a capital cearense apresenta 15 casos confirmados de microcefalia- doença que pode ter relação com o vírus Zika, que é transmitido pelo mosquito. Ao todo, a cidade registra 138 ocorrências. 79 delas estão em investigação e 44 foram descartadas. Em todo o Ceará, mais de 250 casos estão sendo analisados. Nos primeiros dois anos de vida do bebê com microcefalia, a cabeça da criança cresce cerca de 20 centímetros. Depois disso passa a crescer aproximadamente quatro centímetros. Quanto mais cedo for dado o diagnóstico da doença e realizado o tratamento, a recuperação passa a ser mais eficiente, como explica o neurocirurgião, Cid Carvalhaes.
SONORA: Neurocirurgião, Cid Carvalhaes.
“Esse primeiro período é de extrema importância. Quando ela nasce com a cabeça pequena, com microcefalia, o diagnóstico tem que ser o mais rápido possível e começar os tratamentos também o mais rápido possível, porque aumentam as chances de melhor recuperação dessa criança.”
REPÓRTER: O cuidado não deve partir apenas das gestantes. Toda a população de Fortaleza deve ficar atenta e evitar a proliferação do Aedes. Este ano, mais de 760 casos de dengue foram confirmados na cidade. É fundamental que cada um faça sua parte, como explica o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro
“O indispensável é a participação de vocês, é a participação da sociedade. E o que é que nos dá esperança, que nos dá confiança? É que nós já vencemos no passado. Nós temos vários exemplos que a sociedade junto com o Poder público se mobilizaram e conseguiram praticamente eliminar o mosquito.”
REPÓRTER: Em Fortaleza, os bairros que mais sofrem com infestação do Aedes são José Walter e Dionísio Torres. Nas ruas da cidade, mais de quatro mil agentes comunitários de saúde e endemias estão combatendo o Aedes. Saiba mais sobre dengue, Zika e chikungunya no endereço,
combateaedes.saude.gov.br Reportagem , Marquezan Araújo