Data de publicação: 29 de Julho de 2017, 03:30h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: A utilização de plantas medicinais é tradicional entre os brasileiros. E isso tem ganhado força. Os fitoterápicos contribuem para o tratamento e até a cura de doenças, especialmente as mais simples. E há 11 anos, eles são usados pelo SUS. No Acre, o projeto Farmácia Viva prescreve os fitoterápicos em forma de planta in natura, seca ou já manipulada, como conta a coordenadora Silvia Basso.
SONORA: Silvia Basso, coordenadora Farmácia Viva do Acre.
“A gente fez um diagnóstico na região, em todo o bairro, para saber se as pessoas queriam usar plantas medicinais, se já usavam, se já usavam outras alternativas medicamentosas, como homeopatia, acupuntura. E dai como é uma Unidade Básica de Saúde, a equipe médica e farmacêutica, que pode prescrever, ela prescreve o fitoterápico como ela prescreve um alopático”.
REPÓRTER: Apesar do poder de tratar doenças, o Ministério da Saúde não recomenda o uso de qualquer tipo de planta. Os fitoterápicos, antes de serem usados pelo SUS, passam por avaliação da Anvisa, como explica Benilson Barreto, farmacêutico do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
SONORA: Benilson Barreto, farmacêutico do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do MS.
“Uma coisa que é importante destacar para a população é que fitoterápico, eles têm legislação específica na Anvisa, têm todos os critérios para conseguirem ser registrados, têm que comprovar segurança e eficácia, assim como outros medicamentos sintéticos ou medicamentos biológicos também”.
REPÓRTER: Graças ao Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, este tipo de medicamento está em 3 mil e 200 unidades de 930 municípios. Mais de 12 mil pessoas são beneficiadas por ano com a utilização de fitoterápicos. Para saber mais acesse: www.saude.gov.br.
Reportagem, Erika Braz.
