EDUCAÇÃO: Texto que trata sobre ensino noturno na MP do Ensino Médio causa preocupação, diz Confenen

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REPÓRTER: A Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, a Confenen, entidade que representa as escolas particulares, tem demonstrado preocupação quanto à forma que os estudantes do período noturno estão sendo tratados no texto da medida provisória que reformula o Ensino Médio. Negados pela Câmara dos Deputados, a Confenen apresentou três destaques ao texto da medida provisória. Um deles tinha o objetivo de ajudar os estudantes do turno da noite que, de acordo com o texto da MP, terão a carga horária aumentada.

SONORA
: João Luiz Cesarino, diretor da Confenen
“A preocupação de se ter uma previsão ao aluno do ensino noturno que é um aluno mais maduro, um aluno que, na grande maioria trabalha. Então, há de se ter uma preocupação para que o número de horas não seja excessivo e que ele possa efetivamente aprender o conteúdo que lhe é colocado.”

REPÓRTER:
Com a MP, o governo federal tem a intenção de diminuir o número de disciplinas obrigatórias, focando o ensino em quatro áreas do conhecimento, sendo elas: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. De acordo com o diretor executivo da Confenen, João Luiz Cesarino, a diversificação das disciplinas vai ajudar os alunos a saírem do Ensino Médio mais preparados para enfrentar os desafios do primeiro emprego ou da universidade.

SONORA
: João Luiz Cesarino, diretor executivo da Confenen
“A Confenen entende que o Ensino Médio como está colocado hoje está colocado, com 13 disciplinas, onde o aluno tem muito contato, mas não consegue aprofundar esse contato. Então, é aquele aluno que sabe um pouco de cada coisa. Então, as áreas de conhecimento como estão colocadas, elas vão fazer que existam essa possibilidade de aprofundamento nas disciplinas realmente importantes”.

REPÓRTER:
De acordo com Cesarino, o excesso de conteúdos obrigatórios tem atrapalhado o aprendizado dos alunos e, segundo ele, esse problema precisa ser discutido e resolvido o quanto antes. O texto da medida provisória ainda precisa ser analisado pelo Senado Federal.

Reportagem, João Paulo Machado

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