Data de publicação: 28 de Novembro de 2016, 22:15h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: A vida escolar é cercada de dificuldades, desafios e disputas e muitas vezes, se o aluno não estiver preparado emocionalmente para encarar a escola com a seriedade necessária, ele pode se perder e, por fim, se frustrar. Por isso, na avaliação do vice-presidente da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, a Confenen, Paulo Cardim, os pais precisam estar atentos a vida escolar dos filhos. Buscar informações do conteúdo apresentado nas escolas e, sempre que possível, se manifestar para exigir um ensino de melhor qualidade.
SONORA: Paulo Cardim, vice-presidente da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino
“É direito da família que o ensino seja ministrado com qualidade. Não é favor do Estado, é direito constitucional. Agora, se ela não se movimentar, se ela não se envolver, se ela não for uma participante ativa, principalmente no ensino fundamental e no ensino médio, porque no ensino superior o aluno já tem condições de se defender ou de exigir essa qualidade com a qual o ensino deve ser ministrado”.
REPÓRTER: A avaliação é referendada por outro representante da Confenen, o diretor executivo da entidade, João Luiz Cesarino. De acordo com ele, muitos alunos encaram a escola com agonia, como uma obrigação. E, isso, segundo João Luiz Cesarino não pode ocorrer.
SONORA: João Luiz Cesarino, diretor da Confenen
“Nós temos que ter qualidade de educação. Nós temos que ter alunos preparados para enfrentar dificuldades, sejam elas quais forem. Nós temos que projetar o nosso objetivo e o aluno tem que vencer esses obstáculos. E isso não pode se dar de maneira árdua, de maneira difícil, trabalhosa, complicada. Isso tem que ser um processo natural, um processo gostoso. O aluno tem que gostar, tem que querer ir à escola. É verdade que tudo aquilo que a gente gosta de fazer, a gente faz melhor.”
REPÓRTER: De acordo com a Confenen, em tramitação no Congresso Nacional, a Medida Provisória que reformula o Ensino Médio é uma iniciativa que pode começar a mudar cenário da educação no país. Segundo a entidade, o país precisa resolver o quanto antes os problemas relacionados ao ensino, como o excesso de disciplinas e a alta carga horária das aulas.
Reportagem, João Paulo Machado
