EDUCAÇÃO: Estudantes devem ser informados sobre seus direitos, afirma fundador do movimento Escola Sem Partido

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LOC.: Promover uma educação neutra e apartidária. Esse é o objetivo do projeto de Lei Escola Sem Partido, segundo o advogado e fundador movimento que inspirou a proposta, Miguel Nagib.
 
O projeto propõe que seja afixado na parede das salas de aula de todas as escolas do país um cartaz, onde estarão escritos os deveres do professor, como, por exemplo, não constranger os alunos em razão de convicções pessoais, como explica Miguel Nagib.
 
TEC./SONORA: Miguel Nagib, coordenador do movimento Escola sem Partido

“As escolas deveriam informar os estudantes sobre os direitos que decorrem da Constituição federal. Os direitos que decorrem da sua liberdade de direito e de crença, do direito de seus pais sobre a sua educação religiosa e moral”.

LOC.: A avaliação de Nagib é compartilhada pelo jornalista e escritor Leandro Narloch. De acordo com ele, o projeto estimula a diversidade de idéias, pois obriga que os professores sempre apresentem dois pontos de vista de um determinado assunto político, ideológico ou religioso.

TEC./SONORA:
Leandro Narloch, jornalista e escritor

“O projeto ele dá uma proteção ao aluno contra aquele professor que só quer fazer propaganda partidária, propaganda política, fazer proselitismo, não só político, mas também religioso. Então, o que acontece, o projeto ele estimula a diversidade ideológica”.
 
LOC.: O projeto também é apoiado pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, a Confenen, entidade que representa as escolas particulares. João Luiz Cesarino, diretor da Confederação, explica.
 
TEC./SONORA: João Luiz Cesarino, diretor executivo da Confenen

“O que está se colocando nesse projeto é que o professor tem que continuar lecionando aquilo pelo qual ele se preparou e não ficar falando de partido político, de sistema político, de ideologia ou de crença religiosa, que não é a função do professor.”
 
LOC.: O projeto de Lei Escola Sem Partido está sendo debatido em uma comissão especial, na Câmara dos Deputados. Se for aprovado, sem que haja recurso para o plenário, poderá seguir para o Senado Federal. Depois disso, passa pela sanção presidencial.
 Reportagem, João Paulo Machado

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