ECONOMIA: Medo do desemprego cresce 32,1%, aponta CNI

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REPÓRTER: O índice de medo do desemprego, medido pela Confederação Nacional da Indústria, cresceu mais de 32 por cento entre dezembro de 2014 e março deste ano. O índice passou de 74,8 para 98,8 no período analisado. Segundo a entidade, esse aumento é o maior verificado na série histórica, que teve início em 1999. Os maiores índices de medo do desemprego, em março, foram observados nos entrevistados que têm ensino superior completo, nos que têm 55 anos ou mais e nos que ganham de cinco a 10 salários mínimos por mês. A região Sul foi a que apresentou o maior índice.

O gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, explica que o aumento no índice aponta para um cenário econômico com consumidores mais cautelosos, o que pode impactar negativamente no crescimento da economia.

SONORA: Renato Fonseca, gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI

“Se você já tinha uma expectativa, uma confiança, baixa e, agora, medo também de ficar desempregado, você vai evitar comprar, se endividar, por exemplo, comprar bens de valores elevados. Vai pensar duas vezes, até pela conjuntura. Então, para a economia, a expectativa é de intensificação desse processo de redução de consumo e, obviamente, acaba afetando no crescimento.”

REPÓRTER: A Confederação Nacional da Indústria também mediu o índice de satisfação de vida. Segundo o levantamento, esse índice registrou uma redução de 8,5 por cento, levando o indicador a 94,7, o menor desde 1999.

Com informações da CNI, reportagem, Alexandre Souza

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