REPÓRTER: A balança comercial teve superávit de US$ 7 bilhões no primeiro bimestre de 2017, o que significa que o País apresentou mais exportações do que importações. Este resultado foi o maior registrado para o período desde o início da série histórica da balança, em 1989. A informação é do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
O que levou ao resultado histórico das exportações foram as vendas do petróleo bruto, com alta de 326%, seguidas pelas vendas de minério de ferro, que tiveram alta de 126%, e pelas vendas de soja em grão, com alta de 107%. Também foram registradas altas nas exportações de carne suína, de óleos combustíveis, de veículos de carga, ferro fundido e de óleo de soja bruto.
Já no lado das importações, destaque para as compras de combustíveis e lubrificantes, que registraram alta de 35% e de bens intermediários, com 16%.
Para o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Abrão Neto, o aumento de importações é emblemático.
Secretário de Comércio Exterior do MDIC, Abrão Neto, explica
SONORA: ''Houve aumento em dezembro, janeiro e agora em fevereiro, sempre em comparação com os respectivos meses anterior. 3 Meses consecutivos de aumento de importações não aconteciam desde agosto de 2013, então é um resultado emblemático para a balança comercial''.
REPÓRTER: O secretário de Comércio Exterior espera ainda que, nos próximos meses, as compras externas devem continuar crescendo.
Ainda segundo a balança comercial, no acumulado do ano, houve crescimento das exportações brasileiras para quase todos os principais destinos, com destaque para a China, Estados Unidos e Argentina.
Para mais informações, basta acessar o site: www.mdic.gov.br
Reportagem, Tayssa Bryto