DISTRITO FEDERAL: Racionamento de água na região pode aumentar a proliferação de mosquito

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LOC: O racionamento no Distrito Federal chegou. E a preocupação com a Dengue, Zika e Chikungunya entrou em pauta também. Um dia por semana, a população fica sem água em casa para tentar recuperar o nível do reservatório de Santa Maria, que abastece a cidade. O corte começa às 8 da manhã e dura até 24 horas. Para que seja possível continuar com as atividades do cotidiano, os brasilienses armazenam água em baldes, tambores de plástico, galões, entre outros recipientes. Mas essa atitude pode ser um ambiente perfeito para o mosquito, já que ele se prolifera em local que tenha água parada. Denilson Magalhães, Diretor da Vigilância Ambiental e Saúde da Secretaria de Saúde do DF, conta que quando realizam o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por aedes aegypti (LIRAa) perceberam o perigo desses reservatórios de água para contribuir para as doenças relacionadas ao mosquito.

 TEC/SONORA: Denilson Magalhães, Diretor Vigilância Ambiental e Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

 “As pessoas têm que ter muito cuidado. Um dos nossos objetos, encontrados durante nosso levantamento, principalmente quando a gente realiza o LIRAa, são recipientes de armazenamento de água onde a gente encontra como criadouro. Então, a gente orienta bastante a população em relação a isso porque pode, sim, contribuir para o aumento do número de casos.”

 LOC: A água pára por um dia, mas não é por isso que nossa vida vai parar. Qual então seria a forma segura de armazenar água para utilizar em casa, sem que seja um alvo perfeito para os mosquitos? Denilson não recomenda nenhuma substância para tratamento da água que vai ser estocada. A população também deve ter muito cuidado em relação à reutilização de objetos.

TEC/SONORA: Denilson Magalhães, Diretor Vigilância Ambiental e Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

 “Observar dois pontos fundamentais, o primeiro é a origem do recipiente. Ter cuidado para não adquirir recipiente que seja de origem de produto químico, que isso pode trazer problemas para a saúde da população. E o segundo é observar se esse recipiente está completamente fechado, completamente vedado.”

 LOC: Alyssa Volpini é uma estudante de arquitetura de 26 anos da Universidade de Brasília. Ela passou por uma situação bem difícil, em julho do ano passado, por causa do mosquito da dengue. Ela pegou o estágio avançado da doença, a dengue hemorrágica. Alyssa conta o que sentiu.

TEC/SONORA: Alyssa Volpin, estudante da Universidade de Brasília.

 “Muita dor no corpo, muita dor nos olhos, você não consegue abrir os olhos, você sente muita dor em todas as juntas.  Você não consegue abrir a mão, fica tentando fica encolhida porque dói menos. Muita coceira nos órgãos, dói dentro, dói dentro da pele, não coça na pele, coça dentro, você não consegue coçar, você fica se coçando, mas a coceira não passa e muita câimbra.”

 LOC: Para tentar reduzir número de casos, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, em parceria com a Secretaria de Educação, realizam ações de educação e saúde com cartazes, palestras e teatros nas escolas para a conscientização. A Dengue no Distrito Federal diminuiu 94%, Chikungunya reduziu 84% e Zika 89%. Apesar de termos tido uma melhora, os cuidados devem continuar para que assim, o Distrito Federal esteja livre do mosquito. Para mais informações sobre as doenças e a forma de prevenção acesse saude.gov.br/combateaedes. 

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