DIAMANTINA (MG): Mais de 30% das meninas entre 11 e 13 anos ainda não tomaram segunda dose da vacina contra HPV, no município

Imunização contra HPV está baixa em Diamantina. Meninas entre 11 e 13 anos devem ir aos postos de saúde para tomar segunda dose da vacina

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REPÓRTER: A dona de casa, Denise Resille, que mora aqui em Diamantina, levou a filha, Jade, de 13 anos, para tomar a segunda dose da vacina contra o HPV. Ela conta, como se sente ao proteger a filha contra um vírus que pode causar o câncer no colo do útero.

SONORA: Denise Resille, mãe

“É uma sensação de alívio, é uma sensação de, que bom que a saúde pública pode fazer pela minha filha, por mim também de forma indireta. E, que eu estou fazendo a minha parte. Porque a prevenção, ela é uma grande e uma poderosa arma e a gente tem que lançar mão dela sempre. E, é uma reação em cadeia, a gente protegendo as meninas, a gente protege de forma indireta também os meninos. Isso é muito importante.”

REPÓRTER: Aqui em Diamantina, mais de 30 por cento das adolescentes, de 11 a 13 anos, ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra o HPV. A meta do ministério da Saúde é que, no mínimo, 75 por cento das meninas nessa faixa etária sejam vacinadas. A coordenadora de Imunização, Sinara Miranda, lembra a importância de se tomar a vacina.

SONORA: Sinara Miranda, coordenadora de imunização

“Porque nós sabemos que, a maioria das mulheres que morrem em idade fértil, em idade de trabalho. Está com os filhos, com a família, morrem por causa dessa doença, que é secundária ao HPV. Essa nova geração não vai ter esse problema que nós que somos mães agora temos. Então, nós vamos ter uma população de mulheres com uma vida mais saudável, com menos riscos de mulheres, com menos riscos de morrer com doenças previsíveis.”

REPÓRTER: O Ministério da Saúde garante que, a vacina contra o HPV é segura e não causa nenhum risco à saúde das adolescentes. O epidemiologista do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, fala a importância em se tomar a todas as doses da vacina.

SONORA: Jarbas Barbosa, epidemiologista do Ministério da Saúde

“Meninas que tomaram a primeira dose em 2014, precisam agora tomar a segunda dose para completar a sua proteção. A primeira dose dá alguma proteção, mas a segurança da proteção completa a gente só tem quando a menina toma a segunda dose. Por isso, é muito importante a mãe, o pai ou a própria menina, que se vacinou com a primeira dose, não esquecer de tomar a segunda dose.”

REPÓRTER: De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, apenas em 2015, mais de 15 mil novos casos de câncer do colo do útero serão descobertos no país. As meninas do município, que ainda não tomaram a segunda dose devem ir ao posto de saúde do mais próximo, com o cartão de vacina ou identidade. As doses são de graça e o atendimento acontece de oito da manhã às cinco da tarde.

Reportagem, Lis Cappi


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