LOC.: A semana foi marcada por muita movimentação envolvendo o Executivo, o Legislativo e o Judiciário nacional. Um dos destaques dos últimos dias foi a troca de comando do Ministério da Justiça. O presidente da república, Michel Temer, designou Torquato Jardim para ser titular da pasta. Durante entrevista, o ministro afirmou que não descarta a possibilidade de trocar o comando da Polícia Federal. Já o Ministério da Transparência, que antes era ocupado por Torquato, passou a ser comandado por Osmar Serraglio, ex-ministro da Justiça.
E em relação a ações levadas ao Supremo Tribunal Federal envolvendo o Michel Temer, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou que o presidente preste depoimento por escrito no inquérito relacionado às delações feitas pelos irmãos Batista, Joesley e Wesley, donos da JBS. A defesa de Temer chegou a pedir que, durante o depoimento, a PF não fizesse perguntas relacionadas às gravações feitas por Joesley, mas Fachim negou o pedido.
Já o senador afastado, Aécio Neves, contestou, nesta semana, o recurso da Procuradoria Geral da República, que reforçava o pedido da prisão dele. Aécio chegou a classificar a prisão como uma “aberração”. Fachin, já tinha negado o pedido de prisão do ex-senado, mas decidiu afastar Aécio do cargo.
Outro que esteve sob os holofotes nos últimos dias foi o suplente de deputado, Rocha Loures. Ele, que tinha sido flagrado pela Polícia Federal portando uma mala com 500 mil reais, foi alvo de mais um pedido de prisão pela PGR. Mas até o fechamento desta matéria, o STF, que já tinha negado uma vez o pedido de prisão de Loures, não havia decidido sobre o segundo pedido.
Reportagem, Marquezan Araújo
