Tempo de áudio –
REPÓRTER: Os meses de março a maio é, historicamente, o período de maior transmissão da dengue no Brasil. Para analisar a situação da doença na capital paulista e discutir medidas para fortalecer a vigilância, prevenção e assistência aos pacientes, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou nesta sexta-feira de uma reunião técnica da prefeitura de São Paulo. Durante o encontro, o ministro Arthur Chioro fez um alerta para a importância das medidas de prevenção e controle da dengue em todo o país:
SONORA: ministro da Saúde – Arthur Chioro
“É extremamente importante atuar em duas frentes: agir na prevenção e na assistência médica adequada, hidratando os pacientes, identificando os sinais de agravamento. Dengue com dor abdominal persistente com vômitos é sinal de agravamento, precisa ser hidratada imediatamente, não precisa sequer ir para o hospital ou pra UPA, na própria poltrona da Unidade Básica da Saúde, do posto, da clínica privada já se deve começar a hidratação porque é decisivo pra que a gente não tenha óbitos.”
REPÓRTER: Nos dois primeiros meses deste ano, o Ministério da Saúde registrou um aumento de 139% dos casos notificados de dengue no Brasil, comparado ao mesmo período do ano passado. Para o combate à proliferação do aedes aegyti, mosquito transmissor da doença, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, lembrou que não basta só saber o que deve ser feito. Segundo o ministro, é preciso agir:
SONORA: ministro da Saúde – Arthur Chioro
“Precisamos despertar na sociedade brasileira, cada vez mais, um sentimento de corresponsabilidade, de solidariedade e se, não é com a minha família é com todo mundo. Cada um em 15 minutos por semana parando pra dar uma olhada em casa, uma geral como se diz, é capaz de eliminar os criadouros da dengue. Dengue não tem cura, não tem um tratamento específico, é uma doença viral, mas tem o manejo, a hidratação e o cuidado ao paciente ela previne o óbito.”
REPÓRTER: Para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde repassou um recurso adicional de 150 milhões de reais a todos os estados e municípios brasileiros, além da distribuição de larvicidas, inseticidas e kits para diagnóstico da doença, entre outras ações.
Reportagem, Ana Cláudia Amorim
