REPÓRTER: A estudante Thália Ribeiro Carvalho participou de mais uma edição do Chá literário do Tribunal de Justiça do Pará, na Escola Técnica Estadual Magalhães Barata, no bairro do Telégrafo, em Belém. Música, danças e literatura marcaram a manhã de 120 alunos dos cursos de edificações, mecânica e segurança do trabalho, no auditório da escola. Thália está cursando no primeiro ano de edificações e conta que a literatura é fundamental para o aprendizado.
SONORA: Estudante Thália Ribeiro Carvalho
“Eu acho muito importante porque aqui na escola a gente não tem matéria de literatura então à gente pouco ver sobre isso, mas é importante, como eu disse, por exemplo, eles estão trazendo cultura diferenciada, uma forma diferenciada de ver o mundo, por exemplo hoje em dia a gente busca tantas coisas nas notícias, o que é ler um livro, conhecer uma história através de um livro e de um escrito, então para o tribunal é um papel muito importante.”
REPÓRTER: O jornalista Marcos Valério Lima Reis contou aos alunos sobre a vida e as obras do escritor paraense Bruno de Menezes. A filha do escritor, irmã Marília Menezes, estava presente no evento e também falou sobre a convivência com o poeta. Para a vice - diretora da escola, Haydee Lima trazer a cultura para os alunos é evitar o esquecimento.
SONORA: Vice – diretora Haydee Lima
“Na realidade é importante para nós escola como direção trazer a cultura paraense, porque cai no esquecimento e conversando com os nossos alunos, a gente valoriza realmente para eles aprenderem até na questão de interpretar a vida de alguém, que é a vida de um escritor nosso paraense. Então, a importância está em fazer com que eles entendam a vida do escritor, que eles entendam a literatura e que eles possam assimilar para a vida deles também. É diferente essa aula, foi uma coisa espetacular, espero que todos aproveitem.”
REPÓRTER: O compositor Edir Gaya musicalizou um poema de Bruno de Menezes durante o evento. O grupo Carimbó de Icoaraci alegrou os alunos que dançaram com seis idosas do grupo vivendo a dança na terceira idade. Francisca Peniche, de 78 anos, participou da atração e enfatizou que os jovens precisam valorizar a cultura.
SONORA: Francisca Peniche
“A juventude é muito desligada e a gente dançando é um momento que as coisas podem segurar na mente deles, para eles conhecerem que a vida não é só essa vida de televisão e de viver no celular diariamente sem prestar atenção nas coisas. Eu acho que eles têm que prestar mais atenção na vida, na cultura, dar valor na nossa cultura.”
REPÓRTER: No evento, os estudantes tiveram a oportunidade de visitar também o Museu Sobre Rodas e uma exposição que faz a síntese dos fatos mais importantes nos 143 anos do Judiciário Paraense. A Escola Técnica Estadual Magalhães Barata atende 1200 alunos nos cursos de edificações, mecânica, segurança do trabalho, informática, eletrônica e eletrotécnica.
Reportagem, Marcela Coelho
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