LOC.: Durante a semana, o cenário político foi bastante movimentado. Revelações de diálogos entre o presidente da República, Michel Temer e o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS Friboi, deixou a base do governo dividida. O ministro Edson Fachin aceitou pedido da Procuradoria Geral da República para investigar Temer. Depoimento de Joesley também citou Aécio Neves. Segundo o empresário, o senador tucano teria pedido dois milhões de reais a ele. Aécio foi afastado das atividades parlamentares e da presidência do PSDB. No mesmo depoimento, Joesley disse que o ex-ministro da Fazenda de Dilma e Lula, Guido Mantega, era o intermediador de propinas entre a JBS e o Partido dos Trabalhadores. O andamento de reformas como a trabalhista e a previdenciária, por exemplo, também foram suspensos no Congresso Nacional, por causa da crise que se instalou no país. Por meio de notas, relatores disseram que preferem primeiro resolver a questão da crise e só depois retomarem às análises e votações dos textos das reformas.
Reportagem, Marquezan Araújo