COXIM (MS): Número de notificações de doenças ligadas ao Aedes põe cidade em lista de prioritários no combate ao mosquito

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REPÓRTER: Em 2016, Coxim está com um número relativamente elevado com relação às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, que transmite dengue, chikungunya e o vírus Zika. Mais de 840 casos suspeitos de dengue foram notificados. Com isso, o município foi classificado pela Secretaria estadual de Saúde como de alta incidência da doença. Uma suspeita de febre chikungunya também foi contabilizada. Uma grávida está sendo monitorada no município por apresentar sintomas do vírus Zika.Levando em conta a população de Coxim, que é de quase 33 mil habitantes, os números colocam a cidade entre os municípios prioritários no combate ao Aedes, de acordo com o Ministério da saúde.  Além de Coxim, Alcinópolis, Bandeirantes, Bonito, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Eldorado, Guia Lopes da Laguna, Ponta Porã e São Gabriel do Oeste também estão na lista de municípios prioritários no combate ao mosquito no estado. O gerente estadual do programa de combate ao mosquito, Márcio Luís de Oliveira, lembra que a batalha contra o Aedes é de todos, do poder público e da população


SONORA: Márcio Luís de Oliveira, gerente do programa de combate ao Aedes
 
“Os agentes estão aí para fazer uma vistoria no seu imóvel, para verificar se há focos do mosquito e, acima de tudo, eles estão aí para prestar uma orientação. O cuidado com a sua casa não é propriamente o poder público que precisa fazer. Cada morador tem que ter cuidado com seu próprio imóvel”.
 

REPÓRTER: Em todo o Mato Grosso do Sul, já passam dos 51 mil os casos suspeitos de dengue. São, ainda, mais de mil e 300 de vírus Zika e 290 de chikungunya. Cento e nove gestantes tiveram a contaminação por vírus Zika confirmada. A preocupação de mulheres grávidas com o vírus é maior porque ele pode causar microcefalia em recém-nascidos. Outras 200 gestantes ainda aguardam resultado de exames para atestar a infecção por Zika. Para reverter essa situação, Mato Grosso do Sul conta com aproximadamente seis mil agentes de saúde e endemias para vistoriar imóveis e eliminar, ou tratar, possíveis criadouros. Eles também informam a população sobre os cuidados necessários no dia a dia. Segundo a secretaria estadual de Saúde, o combate ao inseto está mais difícil neste ano devido ao alto índice de chuvas em Mato Grosso do Sul. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, destaca que os cuidados devem ser ainda maiores nesse período do ano.
 

SONORA: Marcelo Castro, ministro da Saúde
 
“Historicamente, estamos passando pelo mês que favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Por isso, precisamos continuar fortalecendo as ações de combate ao mosquito para conseguirmos mudar esse quadro. Receba os agentes de saúde para as vistorias e fique atento às orientações que eles vão lhe dar para a eliminação dos criadouros do mosquito”.
 
 
 
 
 
 
 
 
REPÓRTER: Os cidadãos do Mato Grosso do Sul que tiverem dificuldade de entrar em contato com as secretarias municipais para fazer denúncias ou tirar dúvidas, pode ligar no número 3326-7182. O telefone é da  Central de Atendimento da Secretaria Estadual de Saúde. Para mais informações sobre dengue, chikungunya e Zika e acesse o site:  combateaedes.saude.gov.br

Reportagem, Raphael Costa

 

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