CORONEL FABRICIANO (MG): Cidade tem dois e 100 casos suspeitos de dengue

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REPÓRTER: Até o momento, Coronel Fabriciano tem ao todo dois mil e 100 casos suspeitos de dengue e seis casos confirmados do vírus Zika. No estado, foram mais de 190 mil casos suspeitos de dengue, 12 mil confirmados e 19 mortes pela doença. Em relação à febre chikungunya, Minas Gerais tem seis casos confirmados e 61 gestantes diagnosticadas com o vírus Zika. Os dados são do boletim da Secretaria Municipal de Saúde da última semana. O doutor em medicina tropical da Universidade de Brasília, Pedro Tauil, explica os sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes.
 
SONORA: doutor em medicina tropical da Universidade de Brasília, Pedro Luiz Tauil
 
“Elas são muito parecidas. O caso mais comum, dengue, é acompanhada de febre alta, acima de 38 graus, dores de cabeça, principalmente atrás dos olhos, dores nas juntas, dores musculares e também pode aparecer vermelhidão no corpo. O chikungunya é muita dor que as pessoas não podem se deslocar, realizar suas habilidades habituais em geral. A Zika, tem uma característica de um vermelhidão no corpo com muita coceira e vermelhidão dos olhos."
 
REPÓRTER: Não existe remédio para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Para evitar que o mosquito se reproduza, é importante que a comunidade observe os locais e recipientes que possam acumular água. A recomendação é do Diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
 
SONORA: diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch
 
“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
 
REPÓRTER: Em Coronel Fabriciano 150 agentes comunitários de saúde e de endemias realizam regularmente visitas domiciliares nos 58 bairros da cidade. O morador pode denunciar pontos de focos do mosquito pelo telefone da Prefeitura Municipal no 3846 7614 ou pelo 0800 285 7790. Saiba mais sobre dengue, chikungynya e Zika na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
 

 

Reportagem, Karina Chagas

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