Data de publicação: 23 de Abril de 2016, 13:25h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Centenário do Sul continua com as ações de combate ao Aedes aegypti. Por causa do índice de infestação do mosquito, o Ministério da Saúde recomenda ao município que intensifique o enfrentamento ao inseto, que é o transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. Até agora, 68 pessoas foram confirmadas com dengue e outros 500 casos continuam sendo investigados. O número é considerado alto para a cidade, que tem apenas 11 mil e 300 habitantes. Em todo o estado do Paraná, cerca de quatro mil agentes de endemias, junto ao Exército e aos agentes comunitários de saúde, visitam diariamente os lares da população, para orientar e ajudar a exterminar os criadouros do Aedes. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, pede que toda a população colabore na guerra contra o mosquito e abras as portas de casa para a vistoria dos agentes de combate ao Aedes.
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“Precisamos continuar fortalecendor as ações de combate ao mosquito para conseguirmos mudar esse quadro. Receba os agentes para as vistorias e fique atento às orientações que eles vão lhe dar para a eliminação dos criadouros do mosquito”.
REPÓRTER: Mas não só a dengue está deixando a população de Centenário do Sul em alerta. O vírus Zika também é motivo de preocupação, especialmente em gestantes, já que ele pode causar o nascimento de bebês com microcefalia. Por isso, atenção: além de receber os profissionais de combate ao Aedes aegypti, a recomendação é a de que você escolha um dia da semana para acabar com os possíveis criadouros do inseto de dentro de casa, como lembra a coordenadora do Programa de Combate à Dengue do Paraná, Themis Buchmann.
SONORA: Themis Buchmann, coordenadora Estadual do Programa de Combate à Dengue
“A gente precisa, mais do que nunca, reforçar o combate com todos os atores envolvidos. A responsabilidade é de todos nós. Nós, do poder público, e nós, cidadãos, nas nossas casas. A gente precisa cuidar das nossas casas”.
Reportagem, Bruna Goularte
