CAMPO GRANDE (MS): Falta de conscientização da população dificulta combate ao mosquito que transmite Dengue, Zika e Chikungunya

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LOC:Descrição: https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif Diante de uma situação de epidemia de doenças, o poder público é obrigado a tomar medidas para reverter ou, pelo menos, amenizar a situação. No caso de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya não é diferente. No entanto, o poder público não é o único responsável pela saúde de todos. Eliase Guimarães é coordenador de Controle de Endemias Vetoriais em Campo Grande. De acordo com ele, uma das principais dificuldades da pasta no combate ao mosquito que transmite essas doenças está na grande quantidade de lixo jogado pela população em terrenos baldios. Outro ponto que chama atenção é o alto índice de quantidade de focos dentro das casas da população.

 

TEC/SONORA: Eliase Guimarães, coordenador de Controle de Endemias Vetoriais.

“Essa é uma grande dificuldade: conseguirmos sensibilizar a população da importância que tem eles serem ativos, cuidando cada qual de seu ambiente. A parte educacional, a parte de informação eu acho que é suficiente. A parte educacional, de informação, eu acho que é suficiente. Esse é o calcanhar de Aquiles do problema. Qual a ferramenta? O que fazer para as pessoas mudarem de hábito?”

 

LOC: Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, em 2017, o órgão já registrou quase 450 casos suspeitos de Dengue, em torno de 40 de Zika e 19 de Chikungunya. O professor Antônio Pancrácio, 47 anos, mora no bairro Coronel Antonino. Em março do ano passado, ele teve Zika e conta que por volta de cinco dias sentiu dores de cabeça, cansaço, manchas vermelhas pelo corpo e muita coceira. Preocupado com a saúde dele e dos outros, Antônio conta quais cuidados toma em casa.

 

TEC/SONORA: Antônio Pancrácio, professor.

 

“Eu sempre mantenho a grama baixa, faço sempre uma vistoria nos meus vasos de planta, bueiros, calhas. Nós tentamos deixar uma arquitetura aqui que dificulta o acúmulo de água.”

 

LOC: Ao todo, Campo Grande conta com mais 1.500 agentes de endemias, que realizam visitas às residências para identificar e eliminar possíveis focos do mosquito. Para mais informações sobre os cuidados necessários para evitar focos do mosquito e sintomas das três doenças, acesse saude.gov.br/combateaedes.

 

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