BRASÍLIA: Combate ao Aedes mobiliza mutirões na Capital

Brazlândia, São Sebastião, Ceilândia e Planaltina são as regiões administrativas com maior número de notificações de dengue, chikungunya e Zika

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REPÓRTER: O combate ao Aedes aegypti tem mobilizado mutirões em vários pontos de Brasília. Instituições como o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Vigilância Ambiental e as Forças Armadas visitaram mais de 28 mil imóveis, neste sábado. Brazlândia, São Sebastião, Ceilândia e Planaltina são as regiões administrativas do Distrito Federal com o maior número de notificações de dengue, chikungunya e Zika. Douglas Rocha, de 28 anos, mora em Ceilândia e recebe a visita dos agentes de saúde no combate ao Aedes pelo menos duas vezes por ano.

SONORA: Douglas Rocha – estudante

“Umas duas ou três vezes, por ano, eu acredito que eles passem. Dependendo, eles passem até mais e eu não veja, mas já recebi sim e acho que, vira e mexe, a gente andando pela cidade a gente vê esse pessoal dos agentes de saúde trabalhando”.

REPÓRTER: Em Brazlândia e São Sebastião, além das visitas dos agentes e do apoio dos carros fumacê, foram instaladas tendas para facilitar o atendimento às pessoas com suspeita de dengue, chikungunya e Zika. O gerente das Atividades de Controle de Endemias da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, Petrônio Lopes, conta que cerca de 70 por cento dos imóveis do DF já foram vistoriados e faz um apelo à população.

SONORA: Petrônio Lopes – gerente das Atividades de Controle de Endemias da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal

“A gente pede, encarecidamente, que as pessoas abram as portas para os Agentes de Vigilância Ambiental, façam um exercício de, pelo menos uma vez por semana, inspecionar sua casa a começar pelo quintal. Olhar se tem pneu, olhar se tem vasilhame de colocar comida ou água para os animais, limpar uma vez por semana”.

REPÓRTER: A recomendação do Ministério da Saúde é que cada família reserve 15 minutos por semana para combater o mosquito Aedes. A dica é acabar com possíveis criadouros do mosquito com limpeza dentro de casa, nos quintais e varandas. A principal forma de se proteger do Zika e microcefalia, da dengue e chikungunya é impedir que o Aedes nasça, como ressalta o diretor de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. 

SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde

“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”

REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br.  

Reportagem, Ana Freire  

 

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