BRASIL: Satélite brasileiro de Defesa e Comunicações se prepara para entrar em operação

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas possibilitará acesso à conexão em banda larga a todos os locais do País, sem exceção. Além disso, será possível tramitar informações que envolvem a área de defesa e governamental.

 

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LOC.: O satélite brasileiro de Defesa e Comunicações, lançado no início do mês na Guiana Francesa, está chegando a órbita final e começou a ser configurado para entrar em operação. Ele já está posicionado a 36 mil quilômetros de altitude em relação à superfície da Terra e entrará em fase de testes por um período de três meses. O funcionamento dele será da seguinte forma: ele vai começar a receber instruções por terra, por meio de uma antena de 18 metros de altura e 13 de diâmetro, que vai controlar o equipamento. De acordo com o presidente da Telebras, Antonio Loss, o equipamento faz parte da implementação do Plano Nacional de Banda Larga.

TEC./SONORA: Antonio Loss, presidente da Telebras.

“Todas as regiões do Brasil passarão a ter acesso a banda larga. Simultaneamente, a gestão da banda x, que e uma gestão militar em cima de uma banda que é utilizada para serviço militar, será feito todo pelo Ministério da Defesa e controlado pelo Ministério da Defesa. Então nos temos ai um gigante protegendo o Brasil, a nossa soberania, a nossa economia e a nossa nação.”

LOC.: Quando o sistema estiver em pleno funcionamento, os dados de telemetria do satélite vão ser enviados para 5 estações espalhadas no país: em Florianópolis, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Salvador e em Campo Grande. Para o presidente da Telebras, esta infraestrutura em comunicações, que deve durar 18 anos, eleva o Brasil a outro patamar tecnológico.

TEC./SONORA: Antonio Loss, presidente da Telebras.

“Nós estamos vivendo uma era de conectividade. Todas as pessoas precisam estar conectadas. Você imagina... uma pessoa que precise receber o seu prontuário médico, em uma região onde talvez ele tenha que se deslocar de barco por dois ou três dias. A gente precisa do satélite. O satélite dá saltos que nos permite conectar estas pessoas, todas. Então o legado que este satélite está deixando para o Brasil, é um legado de uma revolução nas telecomunicações. O Brasil passa a entrar em um outro patamar de telecomunicações.”

LOC.: O satélite recebeu quase R$ 3 bilhões em investimentos e ao todo, são 300 profissionais envolvidos no projeto.

Reportagem, Cintia Moreira

 

 

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