BRASIL:Plano Nacional de Segurança Pública prevê núcleo de inteligência nos 26 estados e no DF

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REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Justiça, o Plano Nacional de Segurança Pública vai contar com ações de inteligência, que preveem a implantação de núcleos nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Este trabalho será feito de forma conjunta com a Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e dos sistemas penitenciários. Esta será a primeira vez que serão criados núcleos de inteligência em todo o Brasil, como explica o ministro da Justiça, Alexandre Moraes.

SONORA: Ministro da Justiça, Alexandre Moraes (0:27)

“A primeira vez que um plano nacional de segurança é construído junto com os Estados, junto com os secretários de segurança, junto com os secretários de justiça, com os secretários de assuntos penitenciários, com os procuradores gerais, ou seja, com os Ministérios Públicos, também com o Ministério Público Federal, com a sociedade civil organizada, para que nós pudéssemos elaborar um plano realista”.

REPÓRTER: Sistemas de vídeo monitoramento vão ser implantados e interligados, como ocorreu nas cidades que sediaram a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Estas informações também poderão ser compartilhadas com todos os municípios. Segundo o ministro da Justiça, o plano pretende diminuir homicídios dolosos, prevê o combate integrado ao tráfico de drogas e armas, a redução do feminicídio, a violência contra a mulher e o combate integrado às organizações criminosas.

SONORA: Ministro da Justiça, Alexandre Moraes (0:23)

“Primeiro a redução de homicídios dolosos, de feminicídios e violência contra a mulher. O primeiro objetivo direcionado diretamente à proteção à vida. Segundo objetivo, é o combate integrado à criminalidade organizada transnacional, em especial a questão do tráfico de drogas e do tráfico de armas”

REPÓRTER: O terceiro ponto se refere à modernização do sistema penitenciário. Agora, a centralização de informações sobre estabelecimentos prisionais, presos e sobre os processos que os levaram a perder a liberdade, vão ser feitas em módulos. O primeiro módulo vai agregar dados sobre os estabelecimentos prisionais. Nele, vão constar informações sobre vagas gerais, regime de penas, instalações de saúde, de educação, entre outros. O segundo contará com informações dos presos e dados sobre o crime praticado. E o terceiro, vai ter informações sobre o processo criminal do detento. Estes três primeiros módulos deverão ser feitos nos próximos 6 meses.

Reportagem, Cintia Moreira
 

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