Data de publicação: 10 de Fevereiro de 2017, 13:03h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: A Comissão Especial da Câmara dos Deputados, criada para discutir a Reforma da Previdência, elegeu Carlos Marun, do PMDB, para presidir o colegiado. Segundo ele, a intenção é que ocorra um amplo debate, para que seja possível apresentar uma proposta onde os aposentados recebam o que tem direito.
TEC./SONORA: Presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, Carlos Marun
“Nós, aqui na Câmara, contribuiremos com o Brasil, apresentando em tempo razoável, um projeto que venha modernizar a nossa Previdência, garantindo que o aposentado, ao se aposentar, venha efetivamente receber o que tem direito”.
REPÓRTER: Já a relatoria, ficou a cargo de Arthur Oliveira Maia, do PPS. Ele pretende fazer 9 audiências públicas e um seminário internacional para discutir o modelo de Previdência em outros países.
TEC./SONORA: Relator da Reforma da Previdência, Arthur Oliveira Maia
“Essas audiências públicas, que são sobre temas, você tem a oportunidade, com toda a profundidade, debater as variadas questões que fazem parte da PEC: o funcionalismo público, regras de transição, regime geral de Previdência, a questão das polícias... enfim, são vários temas e todos eles serão tratados com a devida profundidade”.
REPÓRTER: O deputado Pauderney Avelino, do DEM, defende que é preciso que ocorra uma mudança, para que nós não tenhamos problemas no futuro.
TEC./SONORA: Deputado, Pauderney Avelino (DEM)
“A Previdência já está mostrando que não tem sustentabilidade da forma como está. Ou nós arrumamos esta situação ou nós vamos ter aí um problema grave. Daqui a 10 anos o Brasil vai trabalhar só para pagar aposentadorias e nós não temos condições de fazer isto”.
REPÓRTER: A deputada Tereza Cristina, do PSB, também defende a urgência para reformar a Previdência.
TEC./SONORA: Deputada, Tereza Cristina Dias (PSB)
“A reforma é essencial para que no futuro as pessoas possam ter segurança de que vão receber as suas aposentadorias com tranquilidade. Se continuar no ritmo que hoje nós temos, de déficit na Previdência, nós vamos ter problema no futuro com certeza”.
REPÓRTER: A comissão tem um prazo de 10 a 40 sessões do plenário para concluir os trabalhos. Depois de ser analisada na comissão especial, a proposta vai para o plenário da Câmara dos Deputados e a votação ocorrerá em dois turnos, com intervalo de cinco sessões entre uma e outra votação. Para que ela seja aprovada, são necessários 308 votos, o que significa 3/5 do total de 513 deputados federais. Em seguida, a proposta segue para o Senado.
Reportagem, Cintia Moreira
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