BRASIL: Assassinatos de agentes de segurança pública agora é crime hediondo

A proposta também torna a pena mais agravante quando se o crime for cometido contra os familiares dos agentes

 

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REPÓRTER: As penas para assassinato ou lesão corporal gravíssima contra de agentes de segurança pública vão passar a ter de 12 a 30 anos de prisão. O projeto de Lei que transforma esse tipo de crime em hediondo teve aprovação total no Senado, nesta quinta-feira. A proposta também torna a pena mais grave se o crime for cometido contra os familiares de policiais, bombeiros militares e integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública. O senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, avaliou que a partir da nova Lei vai existir uma queda no número de homicídios contra esses profissionais.
 
SONORA: Valdir Raupp, senador
 
“Transformando em crime hediondo, com certeza absoluta, os bandidos e meliantes vão pensar duas vezes antes de cometer esse tipo de crime contra agente de segurança.”
 
REPÓRTER: O líder do Democratas, senador Ronaldo Caiado de Goiás, afirmou que o projeto não vai intimidar os assassinados de policiais, mas concordou que é uma punição justa contra esse tipo de crime.
 
SONORA: Ronaldo Caiado, senador
 
“Dando maior cobertura a essas pessoas que se expõem para combater o crime, e que hoje foram considerados crimes hediondos e com isso, dando pelo menos, entre aspas, maior capacidade de punir os bandidos.” 
 
REPÓRTER: O líder do governo, senador José Pimentel do PT do Ceará, ressalta que a aprovação do projeto é um reconhecimento do Senado aos profissionais de segurança pública.
 
SONORA: José Pimentel, senador
 
“Toda medida que vem no sentido de proteger a vida daqueles que atuam na segurança pública é bem vinda. Essa matéria diz respeito a penalizar aquele que elimina um policial em atividade Exatamente, por isso, a sua aprovação foi por unanimidade e esperamos que seja sancionada no menor tempo possível.” 
 
REPÓRTER: Segundo um levantamento da BBC Brasil, em 2013, 316 policiais foram assassinados no país. O projeto, que dificulta o aumento de crimes cometidos aos agentes de segurança pública, segue para a sanção presidencial.
 

 

Com informações da Rádio Senado, Reportagem Sara Rodrigues

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