BOLETIM DA SAÚDE – 16/06/2017

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SINOPSE: O Boletim da Saúde desta semana vai falar sobre a quarta fase de um acordo para a retirada de sódio dos alimentos industrializados. Também vamos conhecer um pouco da realidade da doação de sangue no Brasil.

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ABERTURA: Boletim do Ministério da Saúde. Parceria Rede Nacional de Rádio e Ministério da Saúde.

LOC EDMAR: Olá, para você que nos ouve de casa, do trabalho, no carro ou na internet! Estamos aqui mais uma vez para compartilhar as ações que o Ministério da Saúde desenvolve para toda a população. Eu sou Edmar Soares e a partir de agora você fica sabendo quais são os destaques desta semana. É com você, Débora Rocha!

LOC DÉBORA: Edmar, nesta semana, o Boletim da Saúde vai falar sobre a quarta fase de um acordo para a retirada de sódio dos alimentos industrializados. Também vamos conhecer um pouco da realidade da doação de sangue no Brasil. Para começar, vamos chamar o repórter Janary Damacena, que vai falar sobre o acordo com a indústria de alimentos. Janary, quanto de sódio a população consome?

REPÓRTER JANARY: Débora, o brasileiro consome em média 12 gramas de sódio por dia, valor considerado muito alto pela Organização Mundial da Saúde, que recomenda apenas 5 gramas diárias. Esse consumo em excesso está ligado diretamente ao aumento de doenças como hipertensão e obesidade que, juntas com as doenças cardiovasculares, respiratórias, diabetes e câncer respondem por 72% das mortes no país. Para reduzir esse índice, o Ministério da Saúde renovou acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação para melhorar a qualidade nutricional de alimentos industrializados como pães, bisnaguinhas e massas instantâneas. De acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a meta é retirar, voluntariamente, mais de 28 toneladas de sódio da alimentação dos brasileiros até 2022.

SONORA: ministro da Saúde, Ricardo Barros.

“A meta é ambiciosa porque o excesso de sódio já foi tirado, agora requer tecnologia para substituir o sódio por outro componente dessas receitas. Então há um investimento maior da indústria para o desenvolvimento dessas novas tecnologias e, por isso, não teremos um volume tão acelerado de retirada de sódio daqui para frente porque a parte mais fácil já foi feita. Mas a indústria está disposta e sabe que o mercado quer alimentos mais saudáveis”.

REPÓRTER JANARY: Essa é quarta etapa do projeto e a parceria vale pelos próximos cinco anos. A primeira cooperação com a indústria está em vigor desde 2011 e já tornou possível a retirada de 17 mil toneladas de sódio que seriam consumidas pela população.

LOC EDMAR: Obrigado, Janary, pelas informações. De fato precisamos ficar atentos ao consumo de sódio. Quem nunca colocou aquele salzinho a mais na comida, não é verdade?! Mas se ficarmos de olho vivo no sal que colocamos na comida de casa, e a indústria retirando boa parte dele dos alimentos, certamente vamos atingir as metas de sódio da OMS e ter uma população muito mais saudável.

LOC DÉBORA: E agora nós vamos chamar o repórter Luiz Philipe Leite que vai falar sobre doação de sangue. Mas antes disso, vamos ouvir o depoimento de um doador.

SONORA: doador de sangue, Hélio Antônio da Fonseca

“Meu nome é Hélio Antônio da Fonseca. Sou doador regular do hemocentro há cerca de 27 anos ou 28, aproximadamente. (...) O meu irmão era doador regular. Ele tinha cerca de 7 anos mais que eu. E ao vê-lo doar eu sentia um orgulho por ele ter esse hábito. E aí, a partir dos 18 anos, eu começo a doar”.

LOC DÉBORA: Luiz, dia 14 de junho foi Dia Mundial do Doador de Sangue, não é isso?

REPÓRTER LP: Exatamente, Débora! E o Hélio Fonseca, que nós acabamos de ouvir, é um dos brasileiros que reforça a importância da doação regular de sangue. É de olho nisso que o Ministério da Saúde produziu a Campanha Nacional de Doação de Sangue de 2017. A ação foi lançada no dia mundial com o Slogan “Doe Sangue regularmente e ajude a quem precisa”, para estimular cada vez mais pessoas a se tornarem voluntárias. Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, aumentar o número de doadores é um processo.

SONORA: ministro da Saúde, Ricardo Barros.

“As pessoas que doam devem recomendar a outras pessoas. As famílias que têm algum caso na família que necessita de doação acabam se voluntariando. Mas o importante é saber que sangue não tem substituto. Por isso, para o Ministério da Saúde, é fundamental a doação de sangue. Este é um ato voluntário que nós queremos estimular e por isso estamos aqui lançando a campanha pra que a saúde dos brasileiros esteja garantida nas necessidades de sangue. Tenho certeza de que os brasileiros vão responder ao nosso chamado e vão continuar doando sangue ou iniciar-se nessa tarefa de salvar vidas”.

REPÓRTER LP: O Brasil é referência mundial em doação de sangue com 1,8% da população como doadora. O número é positivo, mas pode melhorar. Para a Organização Mundial da Saúde a quantidade de voluntários deve ser próxima a 3%.

LOC DÉBORA: Luiz, é muito bom saber que essa solidariedade brasileira, esse carinho para com a vida do próximo, é referencia mundial. E se você que nos ouve quer conhecer a campanha, ou mais ainda, se tornar um doador de sangue, acesse o site do Ministério da Saúde. Seja doador. Ajude a salvar vidas. Nosso site: saude.gov.br. 

LOC EDMAR: E chegou a hora de a gente ir embora. Obrigado a você que nos acompanhou em mais esta edição do Boletim da Saúde. Lembrando que para continuar acompanhando essas e outras notícias do Ministério da Saúde basta acessar o portal saúde.gov.br e as nossas redes sociais: facebook.com/minsaude e pelo twitter, @minsaude. Até o próximo programa, Débora!

LOC DÉBORA: Até lá, Edmar! Ótima semana para você e para todos os ouvintes que acompanham as ações do Ministério da Saúde em todo Brasil.

ENCERRAMENTO: Boletim do Ministério da Saúde. Coordenação: Jacy Diello. Apresentação Edmar Soares e Débora Rocha. Reportagem Luiz Philipe Leite, Janary Damacena e Érika Braz. Trabalhos técnicos de Fabrício Lázaro e Ricardo Xavier.

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