BELO HORIZONTE (MG): Hemominas faz campanha para aumentar coleta de sangue

O hemocentro coordenador pretende buscar doadores de sangue fora da capital.

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LOC.: O estoque de bolsas de sangue em Belo Horizonte é crítico. A Fundação Hemominas, responsável pela coleta e manutenção do sangue, enfrenta uma baixa no número de doadores em todo o estado, especialmente na capital. De acordo com o diretor técnico do órgão, Fernando Dasques, o plano agora é trazer doadores de outros municípios para repor o estoque de Belo Horizonte.

 

TEC./SONORA: Fernando Dasques, diretor-técnico do Hemominas.

 

“O ano de 2017 foi um ano de desafio para a hemoterapia em Minas Gerais. A gente agora está começando a desencadear um plano que envolve toda a rede mineira para aumentar a coleta. Então, nossas outras 23 unidades no estado vão passar, então, a colher, tem programas de coleta específicos para tentar recompor o estoque de Belo Horizonte. Porque Belo Horizonte atrai também o maior número de pacientes e às vezes muitos pacientes de outras cidades que vêm doar aqui e às vezes os familiares deles não vêm também, então esses doadores têm que ser captados nas unidades de origem do próprio paciente.”

 

LOC.: Atrair doadores de sangue é um desafio. Mas essa simples ação pode melhorar ou até mesmo salvar a vida de muitas pessoas. A servidora pública Lucineia Andrade é mãe de Luísa, de 16 anos, que recebe transfusões de sangue desde os dois anos de idade. Para a mãe, que é doadora frequente, a importância do ato é inestimável.

 

TEC./SONORA: Lucineia Andrade, funcionária do Hemocentro.

 

“Eu acho que é responsabilidade social, que eu acho que a gente tem que ter responsabilidades com o próximo. Amor ao próximo e socialmente responsável pela vida do próximo. Eu acho que realmente não precisa de a gente passar por essa situação, porque todos nós estamos sujeitos a um dia nós mesmos ou alguém  muito próximo da gente precisar dessa doação. É um ato muito simples, muito simples, é como ir no parque se divertir. E aí você sabe que vai estar fazendo uma coisa tão boa, que a gente vai ficar tão feliz quanto ir para o parque se divertir.”

 

LOC.: Luísa, hoje com 16 anos, já passou por aproximadamente seis transfusões de sangue. Ela foi diagnosticada com um tumor cerebral aos dois anos de idade e teve complicações relacionadas ao procedimento de retirada do tumor, o que resultou em microcefalia e lesões neurológicas. A última transfusão foi há dois anos, durante mais um procedimento cirúrgico. A adolescente, apesar de todas as dificuldades, reconhece a relevância da doação de sangue para sua vida.

 

TEC./SONORA: Luísa Andrade, receptora.

“Foi importante porque sem as doações de sangue eu não estaria viva.”

LOC.: Para doar sangue em Belo Horizonte vá até o hemocentro da cidade, que fica no bairro Santa Efigênia, Alameda Ezequiel Dias. Ou dirija-se às unidades de coleta localizadas no Shopping Estação e do Hospital Julia Kubitschek. Para mais informações, acesse saude.gov.br/doesangue.

 

 

 

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