Data de publicação: 29 de Novembro de 2016, 17:30h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: Uma redução significativa: o número de casos suspeitos de Dengue diminui 230 vezes em um ano, na cidade. Esse é o resultado de um ano de trabalho em Barueri para evitar criadouros do mosquito que transmite também o Zika e a Chikungunya. Na cidade, em 2015, mais de 7.700 casos de Dengue foram registrados, sendo mais de 6.200 confirmados por exames laboratoriais. Segundo o supervisor de Combate a Dengue no município, Josenaldo Pereira, Barueri era um dos municípios que mais registrava casos no Brasil. Para complicar ainda mais, o combate ao problema encontrou dois entraves: os imóveis fechados e as recusas de moradores para a entrada dos agentes de endemias. Somados, estes imóveis sem acesso chegavam a aproximadamente 47% do total da cidade. Para reverter o quadro, Josenaldo conta a estratégia traçada pela secretaria de Saúde de Barueri.
TEC/SONORA: Josenaldo Vieira, supervisor de Combate a Dengue de Barueri
“Implementamos palestras, campanhas em estações de trem, de ônibus, comunidades. Então, nós fizemos tudo isso para que alcançássemos o objetivo que era fazer com que a população entendesse que ela é o principal combatente nessa luta.”
LOC: Aliado ao trabalho de conscientização, o município de Barueri investiu nas visitas dos agentes às casas, prédios e terrenos, com o apoio do Exército e de servidores da prefeitura para visitar quase seis mil imóveis. O resultado foi uma queda para apenas 27 casos confirmados de Dengue, em 2016. O agente Edson de Melo,tem 49 anos e estava na empreitada para melhorar a situação da cidade. Ele acabou sendo infectado pela doença.
TEC/SONORA: Edson de Melo, Agente de Endemias
“Começou com muita febre, dor no corpo, dor no fundo dos olhos. Você fica muito sensível à claridade. Fui ao médico. Aí, minhas plaquetas [de sangue] já foram lá embaixo, porque a Dengue abaixa as plaquetas.”
LOC: Dengue, Chikungunya e o Zika são infecções graves que marcam a vida da pessoa, deixando-a impossibilitada de trabalhar e realizar atividades cotidianas. Todos devem dedicar 15 minutos por semana para eliminar água parada que possa se tornar criadouros do mosquito. Para saber mais, acesse o site saude.gov.br/combateaedes.
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