REPÓRTER: O município de Assis Chateaubriand encontra dificuldades para atingir a meta da segunda dose da vacinação contra o HPV. Até o momento, apenas nove por cento das meninas entre 11 e 13 anos compareceram aos postos de saúde da cidade para serem imunizadas. De acordo com a secretaria municipal de saúde, o motivo da baixa procura seria o medo das pessoas com as possíveis reações que a vacina poderia causar. Porém, de acordo com o ministério da Saúde a vacina é segura, eficaz e causa apenas pequenos efeitos adversos, como dor no local da aplicação e, em casos raros, febre e dor de cabeça. A enfermeira, Wanylla Paula dos Santos, destaca que a população não pode acreditar em boatos e deve procurar os agentes de saúde da cidade para se informar sobre a vacinação.
SONORA: Enfermeira, Wanylla Paula dos Santos
“Alguma coisa assim mais enfática para a população leiga, alguma coisa assim para não ficar acreditando nas baboseiras que a gente escuta. Tem que ser técnico, cientifico que o ministério da Saúde está colocando no calendário é porque foi feito estudo é garantido”.
REPÓRTER: Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, o estado do Paraná deve registrar mil novos casos do câncer de colo do útero em 2015. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirma que a vacina contra o HPV é a forma mais segura e eficaz de prevenção contra o câncer do colo de útero .
SONORA: Secretário de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
“Vamos lembrar que essa vacina já é usada em mais de cem países do mundo, essa vacina tem mais de 50 milhões de doses aplicadas na Europa, nos Estados Unidos. É recomendada essa vacina porque é uma vacina eficaz para prevenir o câncer de colo de útero e é uma vacina segura. Nós não tivemos nenhuma reação grave associada a essa vacina no Brasil, como não houve em nenhum lugar do mundo. Há reações adversas, como em qualquer produto injetável, reações alérgicas, reações locais. Isso é infinitamente menor do que os grandes benefícios que essa vacina pode produzir”.
REPÓRTER: As meninas de Assis Chateaubriand entre 11 e 13 anos devem tomar a vacina em um dos dois postos de saúde na área central da cidade e em outros seis na zona rural. Os locais funcionam de segunda a sexta das oito da manhã até as cinco horas da tarde.
Reportagem, Rodrigo Nunes
