ASSALTO: Banco do Brasil reduz indenização a funcionária tetraplégica

Por meio de recurso ao Tribunal Superior do Trabalho, o Banco do Brasil reduziu de 750 mil para 500 mil reais a indenização paga a uma funcionária que ficou tetraplégica após assalto à agência da Barra de São Francisco, no Espírito Santo. Na reclamação trabalhista, a funcionária pediu indenização de dois milhões de reais, por danos morais e estéticos. 

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: Por meio de recurso ao Tribunal Superior do Trabalho, o Banco do Brasil reduziu de 750 mil para 500 mil reais a indenização paga a uma funcionária que ficou tetraplégica após assalto à agência da Barra de São Francisco, no Espírito Santo. Na reclamação trabalhista, a funcionária pediu indenização de dois milhões de reais, por danos morais e estéticos. Em sua defesa, o banco negou omissão ou responsabilidade, alegando que o disparo que atingiu a funcionária ocorreu fora do local de trabalho. Segundo o banco, a agência tinha dois vigilantes e a polícia agiu de forma precipitada e despreparada. De acordo com a Justiça, o inquérito policial demonstrou que o banco não cumpriu os requisitos de segurança para estabelecimentos financeiros. Ainda segundo a sentença em primeira instância, a indenização foi fixada em 750 mil reais por dano moral e 250 mil reais por danos estéticos. Tanto a funcionária quanto o banco ficaram insatisfeitos com os valores e recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, que manteve os valores, considerando a capacidade financeira do Banco do Brasil e o tratamento de saúde proporcionado à funcionária. No Tribunal Superior do Trabalho, a ministra Dora Maria da Costa reduziu o valor para 500 mil reais.

Com informações do Superior Tribunal do Trabalho, reportagem Thamyres Nicolau

Receba nossos conteúdos em primeira mão.