AREAL (RJ): Aplicativo de celular vai permitir denúncias de focos do Aedes aegypti

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 REPÓRTER: O município de Areal está apostando em uma alternativa tecnológica para incentivar a população a lutar contra o Aedes aegypti. A ideia é lançar, até o final de maio, um aplicativo para celular em que os moradores vão poder denunciar os lugares onde existem focos do mosquito, que é o transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. O coordenador de Vigilância em Saúde de Areal, Anderson Vieira, explica como vai funcionar a ferramenta.

               

SONORA: Anderson Vieira, coordenador de Vigilância em Saúde de Areal

 

“O aplicativo, a vantagem dele, é que você vai poder optar em ser anônimo ou não. Sendo anônimo, a gente não vai ter nenhuma informação da pessoa, só mesmo do local. A pessoa vai poder enviar fotos. Dentro do aplicativo vai ter dicas, sintomas [das doenças]. A pessoa, não sendo anônima, vai poder saber se já foi feita a visita, a gente vai poder dar o retorno para a pessoa que fez a denúncia”.

 

REPÓRTER: De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a cidade registra quase 700 notificações por dengue. O número é considerado alto, já que Areal tem apenas 12 mil habitantes. Justamente por isso, o Ministério da Saúde considera que a luta contra o mosquito deve ser prioritária no município. Então, além de denunciar os focos do Aedes aegypti, a recomendação é a de que você separe um tempinho, toda semana, para eliminar os criadouros que existem dentro da sua casa.  É o que lembra o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.

 

SONORA: Antônio Nardi, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

 

“Não se esqueçam: também devemos fazer a nossa parte e reservar 15 minutos por semana para fazer a ronda na nossa e acabar com os focos do Aedes aegypti. Envolva toda a sua família, amigos e vizinhos nessa luta. O mosquito não é mais forte que um país inteiro”.  

 

REPÓRTER: Para saber mais sobre como proteger a sua família do mosquito acesse: combateaedes.saude.gov.br

 

 Reportagem, Bruna Goularte

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