ÁLCOOL: Homens bebem mais do que as mulheres antes de dirigir

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REPÓRTER: Beber e depois dirigir, infelizmente, é um hábito de homens e mulheres e que cresceu 32% entre 2015 e 2016. Mas, a última pesquisa Vigitel, feita pelo Ministério da Saúde, nas 27 capitais do país, mostrou que os homens fazem isso com muito mais frequência. Esse é o caso do operador gráfico, Cândido Júnior, que já dirigiu depois de ingerir bebidas alcóolicas. Ele conta que hoje já está mais consciente.

 

SONORA: Operador gráfico, Cândido Júnior.

“Eu não queria nem saber não. Eu bebia mesmo com minha esposa, eu queria levar o carro e tal. Eu tenho vários amigos que ainda são assim. Mas acho que o pessoal está ficando mais consciente e esse valor da multa, também, traz consciência para o povo. E a gente está vendo também muito acidente, muita coisa né? Então se a gente pode evitar, a gente tem que contribuir”.

 

REPÓRTER: Quase 13% dos homens que responderam a pesquisa assumiram dirigir depois de ter consumido bebida alcoólica. Já entre as mulheres o total foi de apenas 2,5%. A maior prevalência foi entre pessoas com 25 a 34 anos e com alto nível de escolaridade. O garçom Lucas Abrantes foi uma vítima de acidente no trânsito por conta da imprudência de outro motorista.

 

SONORA: Garçom, Lucas Abrantes.

“Acho que a pessoa só sente mesmo quando acontece com ela mesma. Acho que a pessoa acha que não vai acontecer com ela né? Mas pode ser que um dia aconteça! Eu já sofri um acidente uma vez, mas no meu caso eu estava certo e a pessoa que estava errada, estava alcoolizada”.

 

REPÓRTER: Acidentes de trânsito, motivados ou não pela bebida, são o maior motivo de atendimentos de urgência e emergência e internações no SUS. Só em 2015, o governo gastou 242 milhões de reais para internar mais de 158 mil vítimas de acidente de trânsito. Mesmo com estes dados, uma notícia boa: em 2015, caiu em 11% as mortes decorrentes de episódios envolvendo álcool e direção. O Ministério da Saúde acredita que a lei seca e o aumento na fiscalização tenham contribuído para isso.  Para saber mais acesse www.saude.gov.br

 Reportagem, Érika Braz

 

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