REPÓRTER: O município de Alagoinhas teve pequeno aumento no índice de vacinações contra o HPV. O local, que antes apresentava 19 por cento de jovens de 11 a 13 anos imunizadas, agora apresenta 20 por cento de adesões, na segunda dose. Apesar da baixa evolução, o atual índice ainda não atende a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de 80 por cento. O câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais frequente entre as mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, a estimativa é que mais de mil mulheres adquiram o câncer de colo do útero no estado da Bahia, em 2015. Para combater o HPV, o Ministério da Saúde disponibiliza as vacinas de forma gratuita em todos os municípios baianos. O epidemiologista do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, ressalta que, a vacina não teve nenhum efeito colateral grave no Brasil. Ela é totalmente segura.
SONORA: epidemiologista do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
“Vale lembrar que, essa vacina já é usada em mais de 100 países do mundo. Essa vacina tem mais de 50 milhões de doses aplicadas na Europa, nos Estados Unidos. É recomendada essa vacina porque é uma vacina eficaz para prevenir o câncer no colo de útero e, é uma vacina segura. Nós não tivemos nenhuma reação grave associada a essa vacina no Brasil como não houve em nenhum lugar do mundo. Há reações adversas como qualquer produto injetável, reações alérgicas, reações locais e isso é infinitamente menor que os grandes benefícios que essa vacina pode produzir”.
REPÓRTER: A vacina contra o HPV está disponível nas 30 unidades básicas de saúde e no Sindicato Rural de Alagoinhas. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das oito da manhã às cinco da tarde. Para realizar a vacinação, as meninas devem levar a caderneta de vacinação ou qualquer documento de identidade.
Reportagem, Lucas Bolzan