REPÓRTER: O combate ao Aedes aegypti já visitou cerca de 60 por cento dos domicílios de Alagoas. O objetivo é vistoriar mais de 630 mil imóveis. Para isso, o estado conta com mais de sete mil agentes comunitários de endemias e de saúde, além de militares das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e profissionais da Defesa Civil. Um dos municípios em estado de alerta para a infestação do Aedes é Arapiraca. Lucicleide da Silva é moradora da cidade e conta que as visitas dos agentes são frequentes e importantes para a proteção da dengue, chikungunya e Zika.
SONORA: Lucicleide da Silva – recepcionista
“Os agentes, eles sempre passam, frequentemente, nas casas já, por causa do foco da dengue antes. E agora, eles estão mais empenhados por conta da Zika e da chikungunya. Então, eles te dão mais atenção, eles te dão mais explicação e faz com que você se conscientize mais e não deixe água parada e essas outras coisas que a gente já sabia da dengue, só que agora com mais cuidado”.
REPÓRTER: Cerca de mil 670 casos de dengue, 840 de chikungunya e 220 do vírus Zika foram registrados em Alagoas. Além de Arapiraca, Maragogi também está com infestação do Aedes alta. Os agentes de combate ao mosquito contam com carros fumacê, bombas borrifadoras e larvicidas. As informações são da gerente de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Secretaria Estadual de Saúde, de Alagoas, Cleide Moreira. Ela pede que a população do estado contribua com o combate e abra as portas das casas para a vistoria dos agentes.
SONORA: Cleide Moreira - gerente de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis de Alagoas
“É muito importante que a população, ela deixe o agente fazer sua visita, no sentido de colaborar, mostrando a ela os locais onde elas possam não identificar que existem criadouros, mas que ela, diariamente, possa estar fazendo a inspeção no seu domicílio”.
REPÓRTER: A recomendação do Ministério da Saúde é que cada família reserve 15 minutos por semana para combater o mosquito Aedes. A dica é acabar com possíveis criadouros do mosquito com limpeza dentro de casa, nos quintais e varandas. A principal forma de se proteger do Zika e microcefalia, da dengue e chikungunya é impedir que o Aedes nasça, como ressalta o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
“A principal forma de combater o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, que são muito importantes no Brasil - vírus que causa a dengue, que causa a chikungunya e que causa zika - é evitando que o mosquito nasça, evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada”.
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br.
Reportagem, Ana Freire.
