Data de publicação: 28 de Junho de 2017, 11:11h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: As reações causadas pela vacina contra a febre aftosa estão causando problemas com a exportação de carnes do Brasil. Desde que a operação Carne Fraca foi deflagrada pela Polícia Federal, em março, que os Estados Unidos inspecionam todos os lotes de carne vendidos pelo Brasil. Agora, o país norte-americano decidiu suspender temporariamente as importações, com a justificativa de que a carne estava chegando lesionada por conta da vacina.
O Secretário executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária, Eumar Novacki, explica que a vacina pode provocar inflamações nas peças vacinadas e lembra que problema semelhante já aconteceu com carnes exportadas para o Chile.
TEC./SONORA: Eumar Novacki, secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária.
“O que é exportado para os Estados Unidos é o dianteiro do boi, é onde de fato é feito a vacinação. Muitas vezes a vacinação é profunda, ou seja, a peça as vezes está bonita quando abre a peça ele aparece algum problema como eles detectaram lá. Recentemente nós tivemos um problema semelhante no Chile, recentemente o Chile nos alertou para esse tipo de problema.”
LOC.:. Eumar Novacki lembra, no entanto, que que os produtores estadunidenses fazem constantes pressões para impedir a importação de carnes do Brasil.
TEC./SONORA: Eumar Novacki, secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária.
“Os Estados Unidos não conseguiram acessar o mercado brasileiro. Por conta de preços, por conta de umas outras coisas, a questão sanitária está desimpedida. Hoje eles não poderiam simplesmente fechar o mercado por uma questão comercial para o Brasil. A forma que se pode fechar o mercado é alegando questões sanitárias, e é isso que nós vamos tentar desconsiderar.”
LOC.: Emílio Salani, que é vice-presidente executivo do sindicato Nacional da Índústria de Produtos para Saúde Animal, explica que as reações da vacina nos animais dependem de diversos fatos e não só da vacina em si.
TEC./SONORA: Emílio Salani, vice-presidente executivo do sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal.
“A vacina é um produto biológico, nós temos animais que são sensíveis, é uma vacina oleosa, ela depende muito de como foi armazenada, como ela foi aplicada, então isso é fundamental que seja observado. Existe sensibilidade, um animal pode ser mais sensível que o outro.”
LOC.: O ministro da Agricultura Blairo Maggi deve ir aos Estados Unidos nos próximos dias para discutir o assunto.
Reportagem, Déborah Costa
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