AGRONEGÓCIOS: Embrapa barrou entrada de 75 espécies de pragas agrícolas no Brasil, revela estudo

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REPÓRTER: De 1977 a 2013, as ações de quarentena de plantas desenvolvidas pela Embrapa barraram a entrada de 75 espécies exóticas de pragas agrícolas no Brasil. A informação foi divulgada em estudo realizado por pesquisadores da empresa, vinculada ao ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, responsável pela pesquisa agropecuária no País.  
 
Entre essas pragas, estão insetos, ácaros, fungos e bactérias – todas desconhecidas pela pesquisa científica nacional e, portanto, de difícil combate. 

Segundo a Embrapa, o trabalho de quarentena é importante para economia brasileira. Um exemplo do estrago causado por uma praga exótica no agronegócio é o da lagarta Helicoverpa armigera, que entrou no Brasil no início dos anos 2000. Segundo a Embrapa, a infestação da praga nas lavouras de milho, soja e algodão, causou prejuízo de cerca de um bilhão e setecentos milhões de dólares.
 
O estudo da Embrapa também chegou a outra importante conclusão. A de que o envio de sementes é a forma mais segura de intercâmbio internacional de culturas agrícolas. Segundo os pesquisadores da empresa, a incidência de pragas interceptadas de mudas e estacas de oliveira, lírio, maçã e videira foi 21 vezes maior do que em culturas exportadas em sementes como as de milho, trigo, arroz e algodão.
 
No trabalho de defesa vegetal no Brasil, se as pragas detectadas existirem no território nacional, as plantas são tratadas e liberadas. Se forem exóticas, o material é incinerado.
 
Com informações da Embrapa, reportagem, Vânia Almeida

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