ACROMEGALIA: Medicamento produzido no Brasil vai beneficiar por ano 30 mil pacientes com a doença

Em 2015, o Ministério da Saúde vai ofertar dois milhões e cinquenta mil comprimidos de Cabergolina, medicamento para tratar a acromegalia, doença rara, caracterizada pela produção exagerada de hormônio do crescimento que provoca o aumento de extremidades do corpo como mãos, pés, orelhas e nariz

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REPÓRTER: Em 2015, o Ministério da Saúde vai ofertar dois milhões e cinquenta mil comprimidos de Cabergolina, medicamento para tratar a acromegalia, doença rara, caracterizada pela produção exagerada de hormônio do crescimento que provoca o aumento de extremidades do corpo como mãos, pés, orelhas e nariz; bem como de órgãos internos como coração e fígado. A aquisição desse medicamento, que vai beneficiar cerca de 30 mil pacientes do SUS por ano, será produzido no Brasil, conforme explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha:

SONORA: secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde - Carlos Gadelha

"É uma parceria da Bahiafarma, de Farmanguinhos e Fiocruz. É um marco histórico que mostra o acerto de uma política que vem sendo perseguida, particularmente, nos últimos seis anos e que está implicando no renascimento da produção nacional em saúde que, praticamente, tinha sido destruída na vertente das instituições públicas no passado."

REPÓRTER: De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha, com a compra do medicamento Cabergolina, produzido no Brasil, o Ministério da Saúde vai economizar 50% do valor que era investido para aquisição do mesmo no mercado internacional: 

SONORA: secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde - Carlos Gadelha

"Se eu for comparar o preço da Parceria de Desenvolvimento Produtivo com o preço que vigia antes da parceria, o Ministério ainda consegue uma economia de, praticamente, 17 milhões de reais do que era pago antes da parceria ter se iniciado. Ele já era um produto incorporado, mas, agora com a produção nacional, a gente torna ele mais econômico e mais estável o abastecimento, com menor risco de, por exemplo, frente à flutuação do mercado internacional, frente qualquer vulnerabilidade externa, a gente vai ter a produção nacional garantida."     

REPÓRTER: Somente em 2015, o Ministério da Saúde vai investir 17 milhões e 400 mil reais na compra de mais de dois milhões de comprimidos para tratar pacientes do SUS com a doença rara, caracterizada pela produção exagerada de hormônio do crescimento.

Reportagem, Ana Cláudia Amorim

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