ZIKA: Vírus pode trazer complicações físicas, neurológicas e até levar a morte

 
 

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REPÓRTER: O mosquito Aedes aegytpi transmite dengue, chikungunya e também o vírus Zika. As pessoas infectadas pelo vírus Zika podem não ter sintomas ou ter sintomas brandos, como febre baixa, manchas e dores no corpo. De acordo com o Ministério da Saúde, o vírus também pode causar alterações no sistema neurológico, o que prejudica a movimentação dos braços e pernas. Em caso de complicação da doença, a pessoa infectada pelo vírus pode ter Guillan-Barré, doença neurológica que causa complicações respiratórias e que pode até levar à morte, como explica a médica da sociedade brasileira de infectologia, Helena Brígido.
 
SONORA: médica da sociedade brasileira de infectologia, Helena Brígido
 
“Guillan-Barré é um quadro neurológico, inclusive pode comprometer a vida da pessoa e até ir para a UTI. É uma doença que dá um mal estar muito grande, a pessoa tem dificuldade para andar, esse formigamento nas pernas vai subindo e vai até a parte do diafragma, que é músculo da respiração, e aí a pessoa tem dificuldade de respirar e pode ter uma parada cardíaca.”
 
REPÓRTER: Outra doença também relacionada ao vírus Zika é a microcefalia, que pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação. A médica Helena Brígido, explica que a doença causa má formação do cérebro e dos ossos e também causa alterações no sistema neurológico da criança.
 
SONORA: médica da sociedade brasileira de infectologia, Helena Brígido
 
“E também ela está relacionada Zika na gravidez, que pode causar síndrome de Zika na criança e pode ter microcefalia, dificuldade visual, algumas alterações nos ossos. Quando a criança nasce ou até antes de nascer que também é comum, que se observe no ultrassom, a criança tem um cabeça bem pequenininha e pode alteração nos olhos, nos ossos e essa criança pode nascer e falecer. A encefalomielite ela faz parte dessa síndrome que a criança tem ela pode ter liquido dentro do cérebro são várias alterações cerebrais que o Zika pode causar.”
 
REPÓRTER: Como não há vacina contra o vírus Zika, a maior arma contra o Aedes aegypti é a prevenção. O diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, explica que a única forma de proteção contra a dengue, chikungunya e Zica é impedir que o Aedes nasça. 
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SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
 
“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, que são muito importantes no Brasil - vírus que causa a dengue, que causa a chikungunya e que causa zika - é evitando que o mosquito nasça evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
 
REPÓRTER: É fundamental que a população continue o combate ao Aedes aegypti eliminando possíveis criadouros do mosquito e limpando locais que possam acumular água parada. Para saber mais sobre prevenção e combate ao Aedes, acesse: combateaedes.saude.gov.br
 
Reportagem, Karina Chagas

 

 

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