Foto: Divulgação/MDR
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Webinário apresenta resultados da pesquisa sobre a potencialidade econômica da Amazônia Azul

Estudo feito no Rio Grande do Norte visa aperfeiçoar políticas públicas voltadas para o espaço marítimo e na porção litorânea do Brasil

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O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) apresentaram, nesta terça-feira (29), os resultados do projeto de pesquisa sobre a potencialidade econômica da Amazônia Azul - fronteira leste brasileira. A ação teve início em 2019, com o objetivo de aperfeiçoar as políticas públicas voltadas para o espaço marítimo e o litoral do Brasil, a partir da realidade do estado do Rio Grande do Norte.

“A pesquisa que resultou nesse projeto foi realizada e foram caracterizados e analisados os problemas da Amazônia Azul. Dessa forma, vamos conseguir aperfeiçoar a política pública voltada para o mar”, avaliou a secretária nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano, Sandra Holanda. “Conseguimos obter diagnósticos, mapeamento das partes interessadas, desenvolvimento de uma plataforma de inteligência gerencial e territorial, e finalmente, a proposição de uma metodologia que permite identificar os potenciais e fragilidades da região”, completou.

A apresentação dos resultados se concentrou nos objetivos e metas do projeto, na definição das problemáticas principais, nos resultados e na proposição de uma agenda econômica do mar para o MDR. O Brasil conta com 443 municípios costeiros, sendo que seis metrópoles também ocupam a região. A população vivendo no litoral do País é de 39 milhões de pessoas.

Detalhamento

Os desafios observados pelo projeto são baseados em levantamentos que apontam que o Brasil não possui dados e estatísticas específicos para a contabilização e contribuição dos recursos ofertados pelo mar, além de uma dispersão de recortes espaciais e metodologias sobre as potencialidades da Amazônia Azul.

Os estudos apontaram que as principais atividades econômicas da zona costeira do Rio Grande do Norte são os setores de serviço e turismo. Apesar disso, o projeto apontou diversas outras fontes a serem fomentadas, como argumentou o coordenador-geral de Gestão do Território, Aldo Dantas.

“É claro que o turismo é importante, ele traz emprego e renda. Mas pelos resultados do projeto, é possível ver o quanto é importante investirmos em atividades que tragam mais rentabilidade, tanto no ponto de vista das pessoas como dos estados”, disse Dantas.

As pesquisas sobre as potencialidades econômicas da Amazônia Azul feitas pela UFRN abrangem 29 municípios potiguares em zona costeira. A área analisada conta com dois milhões de habitantes, cerca de 58% dos habitantes do estado.

A metodologia será utilizada na capacitação de gestores locais por meio do Programa de Fortalecimento das Capacidades Governativas do MDR (PFCG), que integra a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).

Amazônia Azul

A Amazônia Azul concentra diversas riquezas naturais e minerais, possibilitando navegação comercial, aquicultura, pesca, turismo, geração de energia renovável e a extração de petróleo e gás na sua faixa oceânica.

Essa rede compreende uma faixa marítima de aproximadamente 3 milhões e meio de km², que concentra uma rica biodiversidade e representa um potencial econômico estratégico para o Brasil.

A região concentra as reservas oceânicas do pré-sal, de onde se retira cerca de 85% do petróleo, 75% do gás natural e 45% do pescado produzidos no País. Por ela, são escoados mais de 95% do comércio exterior brasileiro.

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