SAÚDE: Repelente com registro da Anvisa garante ao consumidor eficácia contra mosquito transmissor da Chikungunya

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LOC.: Por causa do calor e do acúmulo de água da chuva, o verão é a estação mais perigosa para a reprodução do mosquito que transmite Dengue, Zika e Chikungunya. O uso de repelentes para evitar picadas dos mosquitos tem sido cada vez mais comum, mas é preciso aplicá-lo da maneira correta e saber escolher o produto adequado para cada situação. É importante olhar na embalagem para ver se ele contém o registro da Anvisa – a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – e o número de vezes ao dia em que é necessário passar o repelente. É preciso ainda observar se ele é adequado para crianças e gestantes. O Gerente de Cosméticos da Anvisa, João Tavares Neto, fala porque o consumidor deve dar preferência a um repelente com o registro da agência:

TEC./SONORA: João Tavares Neto, gerente de Cosméticos da Anvisa

“É importante usar produtos que foram testados e regulamentados perante a Anvisa porque não tem como a gente saber se a formulação feita em casa ou feita informalmente por alguma pessoa que não está preparada pra isso vai conter algum ingrediente que pode lesar a pele, pode causar algum evento adverso ou pode ser inapropriada para a própria grávida se estiver usando no período de gestação. Para obter o registro na Anvisa é exigido que sejam feitos testes de eficácia com no mínimo duas espécies de mosquitos, sendo que uma delas é o mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. E o tempo que é informado no rótulo é o tempo de menor repelência diante dessas duas espécies.”

LOC.: A maior parte dos repelentes comercializados no Brasil e que têm registro da Anvisa contêm três princípios ativos: o IR 3535, que é seguro para gestantes e para crianças de 6 meses a 2 anos e está na marca Jonhnson, o DEET, como Off, Autan e Repelex e o Icadiridin, presente na marca Exposis. Muitos produtos com fórmulas de óleos naturais, como aqueles a base de citronela, não chegam a passar nos testes de eficácia, mas um dermatologista de Pernambuco, Djalma Marques, conseguiu desenvolver uma fórmula com óleos naturais, o Biorepely. Foram 10 anos de pesquisas com testes até a aprovação final de eficácia junto a Anvisa:

TEC./SONORA: Djalma Marques, dermatologista

“Fizemos esses testes e fomos adequando à formulação, porque fazia um teste e não dava a quantidade de óleo adequada à formulação até que chegamos a uma formulação ideal para a aprovação da Anvisa.”

LOC.: Os produtos precisam ser aplicados nas mãos antes de serem aplicados no corpo, principalmente quando for passar no rosto, e nunca na palma das mãos das crianças, que costumam levar tudo à boca. Não se esqueça: o repelente deve ser aplicado depois de outros produtos para a pele, como o filtro solar, por exemplo. Para saber tudo o que você pode fazer para evitar a proliferação do mosquito causador de Dengue, Zika e Chikungynya, o Ministério da Saúde disponibilizou o site: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.
 

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