RIO GRANDE DO SUL: Estado tenta evitar abandono ao tratamento de Tuberculose

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LOC: O Rio Grande do Sul registra uma das maiores taxas de infecção por Tuberculose do País. São 37 casos a cada 100 mil habitantes e os agentes de saúde lutam para aumentar a taxa de cura da doença, que está em 65%, ainda distante dos 85% tidos como meta. Um dos maiores problemas é o abandono no tratamento, que impede os pacientes de ficarem completamente curados. A Secretaria de Saúde passou a atuar de maneira mais firme contra a Tuberculose e descentralizou os atendimentos, justamente para evitar o abandono.
A coordenadora do Programa Estadual de Combate à Tuberculose, Carla Jarczewski, afirma que as equipes estão sendo orientadas a pedir exames em todos os pacientes com os sintomas da doença.

TEC/SONORA: Carla Jarczewski, coordenadora do Programa Estadual de Combate à Tuberculose.


“A gente tenta convencer as equipes de que independente do motivo que seja procurada a rede pública, que sempre seja pensado em solicitar exames para investigação de Tuberculose em pacientes que apresentem tosse. Em Tuberculose, a maior prevenção é a cura. Ou seja, curar os pacientes diagnosticados para evitar que a doença continue na comunidade se espalhando.”

LOC: O primeiro diagnóstico do cabeleireiro Cláudio Moraes dos Santos foi feito em dezembro do ano passado. Depois de poucas semanas, ele abandonou o tratamento, mas voltou a sentir os sintomas. Dessa vez, Cláudio decidiu seguir à risca as orientações para se curar da Tuberculose e está há quase dois meses em tratamento.

TEC/SONORA: Cláudio Moraes, cabeleireiro.

“Minha mãe e minha irmã quando me viam falavam ‘procura o médico, meu filho. Não fica assim’ e eu me arrastando, com vômito e ruim. De começo, eu não dei bola, não estava nem aí. Mas aí nessa segunda vez eu vi que é necessário cumprir os seis meses porque eu já estava me vendo morto. Como eu já tive a experiência de vir e fazer a burrice de ir embora, dessa vez nós viemos para ficar.”

LOC: Mais informações sobre o combate à Tuberculose podem ser encontradas no site saude.gov.br.
 

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