RANCHO ALEGRE (PR): Cidade é prioritária no combate ao Aedes e já registra 325 casos de dengue

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REPÓRTER: Rancho Alegre está fortalecendo as ações para combater o Aedes aegypti. Até agora, 325 pessoas foram confirmadas com dengue e outros 429 casos continuam sendo investigados. O número é alto para a cidade, que tem apenas quatro mil habitantes. Por isso, o município é considerado prioritário pelo o Ministério da Saúde, já que tem grande infestação do mosquito, causador da dengue, da chikungunya e do Zika. Para diminuir os casos das doenças transmitidas pelo vetor, em todo o estado do Paraná, cerca de quatro mil agentes de endemias, junto ao Exército e aos agentes comunitários de saúde, visitam diariamente os lares da população. O objetivo é orientar e ajudar a exterminar os criadouros do Aedes.  O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, pede que toda a população colabore na guerra contra o mosquito e abras as portas de casa para a vistoria dos agentes de combate ao Aedes.
 
 
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
 
“Precisamos fortalecer as ações de combate ao mosquito para conseguirmos mudar esse quadro. Receba os agentes de saúde para as vistorias e fique atento às orientações que eles vão lhe dar para a eliminação dos criadouros do mosquito”.
 
 
REPÓRTER: Mas não é só a dengue que está deixando os moradores de Rancho Alegre em estado de alerta. O vírus Zika já contaminou uma pessoa na cidade e também é motivo de preocupação, já que pode causar o nascimento de bebês com microcefalia, uma condição de má-formação cerebral que não tem cura. Por isso, atenção: além de receber os profissionais de combate ao Aedes aegypti, a recomendação é que você escolha um dia da semana para acabar com os possíveis criadouros do inseto dentro de casa, como lembra a coordenadora do Programa de Combate à Dengue do Paraná, Themis Buchmann
 
 
SONORA: Themis Buchmann, coordenadora Estadual do Programa de Combate à Dengue
 
“A gente precisa, mais do que nunca, reforçar o combate com todos os atores envolvidos. Responsabilidade é nossa e de todos nós. Nós poder público, e nós cidadãos, nas nossas casas. A gente precisa cuidar da nossa casa.”
 
 
REPÓRTER: Para saber mais sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e sobre como você pode se proteger, acesse o site: combateaedes.saude.gov.br
 

 

Reportagem, Bruna Goularte

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