Foto: Divulgação/MDR
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Produtores de Corumbá de Goiás (GO) se mobilizam para iniciar ações do Polo da Rota da Fruticultura da Ride-DF

Polo abrange agricultores do Distrito Federal, de 29 cidades goianas e de outras quatro de Minas Gerais

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As ações do Polo de Fruticultura da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF) em Corumbá de Goiás (GO) estão em fase de implementação. Nos últimos dias, representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e instituições parceiras se reuniram com agricultores locais com o objetivo de integrá-los às atividades voltadas à produção de frutas.

Nesta etapa, foram apresentados os avanços feitos pelo Polo nos últimos meses e foi destacada a importância da participação e envolvimento dos produtores locais nesse processo. Em breve, será iniciada na cidade goiana a produção de frutas no âmbito do Polo da Ride-DF, que incluem frutas típicas do cerrado, berries (frutas vermelhas) e açaí. Atualmente, Corumbá de Goiás tem como destaques a produção de uvas e de maracujá.

“O Brasil tem se destacado com um dos principais produtores de alimentos, gerando segurança e soberania alimentar, além de emprego e renda de formas direta e indireta. E a Rota da Fruticultura, sendo ampliada, vai exatamente nesse sentido”, destaca a coordenadora-geral de Sistemas Produtivos e Inovadores do MDR, Valquíria Duarte.

O Polo de Fruticultura da Ride - DF foi implementado em junho de 2021. A unidade reúne cerca de 27 mil produtores familiares do Distrito Federal, de 29 cidades de Goiás e de outras quatro de Minas Gerais.

No estado goiano, os municípios atendidos são Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício. Já em território mineiro, a ação alcança produtores rurais de Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí.

Rota-S

Os produtores rurais de Corumbá também foram apresentados à Plataforma Rota-S. A ferramenta foi desenvolvida a partir de uma parceria entre o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), organismo multilateral ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), e a Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Quem acessar a página ou o aplicativo da Rota-S vai encontrar dados como os tipos de Rotas existentes, dos Polos que já estão em funcionamento por todo o país, quais cidades integram cada unidade e tipo de produção. Também é possível conhecer um breve histórico de cada cadeia produtiva apoiada pela Estratégia e fazer um cadastro de produtos e do produtor. Nesta última etapa, o produtor deve informar a Rota de que faz parte, qual polo integra.

“As Rotas têm esse caráter de promover o desenvolvimento regional, beneficiando milhares de pessoas que integram essa iniciativa”, destaca o Diretor de Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR, Francisco Soares Júnior. “à Plataforma Rota-S vai facilitar o intercâmbio de informações entre os produtores para desenvolvermos ainda mais as Rotas”, reforçou.

A Estratégia Rotas de Integração Nacional

As Rotas são redes de arranjos produtivos locais associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Buscam promover a coordenação de ações públicas e privadas em polos selecionados, mediante o compartilhamento de informações e o aproveitamento de sinergias coletivas a fim de propiciar a inovação, a diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos associados, contribuindo, assim, para a inclusão produtiva, inovação e o desenvolvimento regional.

Atualmente, há 11 Rotas reconhecidas: do Açaí, da Biodiversidade, do Cacau, do Cordeiro, da Economia Circular, da Fruticultura, do Leite, do Mel, da Moda, do Pescado e da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

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