Presidenciáveis comentam greve dos caminhoneiros

Ciro Gomes, do PDT, disse que “a política de preços adotada (pela Petrobras) está equivocada e desrespeita a sua estrutura de custos”

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A greve dos caminhoneiros que afeta o Brasil desde a última segunda-feira (21) tem sido repercutida pelos pré-candidatos ao Palácio do Planalto. Os presidenciáveis sugeriram possíveis soluções para a paralização que gera desabastecimento de produtos e combustível em todo o país.

Ciro Gomes, do PDT, afirmou em sua conta no Twitter que “a alta dos combustíveis é uma aberração”. Segundo o ex-governador do Ceará, “a política de preços adotada (pela Petrobras) está equivocada e desrespeita a sua estrutura de custos”.

O presidenciável disse ainda que caso eleito, fará com que toda a eficiência da Petrobras seja “transferida para o interesse público brasileiro”.
 

Pré-candidata pelo PC do B, Manuela D’Ávila também se manifestou através do Twitter. A deputada estual criticou as políticas adotadas pelo governo do presidente Michel Temer. Segundo ela, “a ‘equipe econômica dos sonhos’ está levando o Brasil para um pesadelo de graves consequências sociais”.
 

João Amoêdo, do Novo, defendeu a retirada da Petrobras das mãos do estado. Segundo, o pré-candidato a privatização da estatal possibilitará a abertura de concorrência, melhorando os preços.
 


Pré-candidato pelo Podemos, Álvaro Dias prestou apoio aos caminhoneiros. Os protestos, segundo ele, não podem ser desprezados.

 

Jair Bolsonaro, do PSL, falou sobre o assunto à jornalistas durante visita a Salvador-BA. O pré-candidato se disse 100% favorável à paralisação, mas criticou os bloqueios promovidos em rodovias do país.

"Parar os caminhões 100% apoio meu, bloquear estradas não. Até quando vejo o MST (Movimento Sem Terra) bloqueando, sempre tem um projeto nesse sentido. O bloqueio de estrada dificultando o direito de ir e vir das pessoas, que pode morrer alguém numa ambulância ali, você tem que combater com uma lei bastante rígida quanto a isso”.

Quem também se manifestou sobre o assunto foi Marina Silva. A política da Rede Sustentabilidade, defendeu que a Petrobras faça mais intervenções no preço do combustível. Segundo ela, a empresa tem “margem” para realizar manobras que segurem os valores.

Presidenciável do PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, afirmou à jornalistas que “em momentos de grande volatilidade de preço de petróleo, uma das alternativas é ter colchão tributário, que você possa reduzir e, com isso, minimizar, diminuir um pouco o impacto dessas variações”.

Com a colaboração de João Paulo Machado, reportagem Tácido Rorigues 

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