PERNAMBUCO: Aprovação de reforma Trabalhista contribuirá para geração de emprego, diz senador pernambucano

A reforma Trabalhista está tramitando na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

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LOC.: O número de brasileiros desempregados voltou a crescer, de acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (31). São cerca de 14 milhões de pessoas sem emprego, o que significa que – na comparação com o mesmo período do ano passado – houve um aumento de 2 milhões e 600 mil pessoas desocupadas no país.

Em Pernambuco, por exemplo, mais de mil vagas de emprego com carteira assinada foram fechadas em só no mês de abril, de acordo com dados do Ministério do Trabalho. Na avaliação do senador pernambucano Fernando Bezerra (PSB-PE), uma das soluções para este problema está na aprovação da reforma Trabalhista pelo Congresso Nacional.

TEC./SONORA: Fernando Bezerra, senador (PSB-PE)

“Eu dou o meu apoio à reforma Trabalhista na perspectiva que a economia do Brasil e de Pernambuco possa se reativar e a gente possa ter a alegria de ter proporcionado um instrumento a mais para oferecer o salário e a renda para o sustento das famílias brasileiras e pernambucanas”.

LOC.: Entre outros pontos, a reforma Trabalhista estabelece que as condições e rotinas de trabalho negociadas de forma legítima por empresas e seus empregados terão o seu reconhecimento assegurado, com benefícios para ambas as partes. O senador Fernando Bezerra lembra que as leis trabalhistas, do jeito que estão, acabam fazendo com o que o empresário não queira contratar.

TEC./SONORA: Fernando Bezerra, senador (PSB-PE)

“Entendo que preserva direitos fundamentais e alarga as regras de um processo de diálogo entre as partes. Permitindo negociações que considerem especificidades setoriais, regionais, corporativas e de cada trabalhador. O custo do trabalho e reduzida produtividade de mão de obra estão entre os principais fatores que limitam a competitividade da indústria no Brasil.“

LOC.: O presidente Emérito da Academia Nacional de Direito do Trabalho, Nelson Mannrich, explica que as novas regras não vão prejudicar e nem tirar direitos do trabalhador brasileiro.

TEC./SONORA: Nelson Mannrich, presidente Emérito da Academia Nacional de Direito Do Trabalho

“Não há nenhum prejuízo em aspecto nenhum. Nós estamos falando de uma modulação da jornada de trabalho. De tal maneira que, em um determinado arco temporal, seja de uma semana, seja de um mês, ou seja de um ano, o empregado não ultrapassou aquele limite máximo estipulado pela Constituição.”

LOC.: A reforma Trabalhista está tramitando na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Antes de ser votado pelo plenário da Casa, o texto ainda precisa passar pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Com a colaboração de Bruna Goularte, reportagem, Marquezan Araújo
 

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