PARÁ: 17 casos de microcefalia estão em investigação, no estado

O Ministério da Saúde adotou o padrão da Organização Mundial da Saúde para determinar os casos de microcefalia

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REPÓRTER: O novo balanço do Ministério da Saúde aponta que o Pará tem 17 casos de microcefalia sob investigação. A doença que causa má formação do cérebro de bebês está ligada ao vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, também responsável por passar dengue e chikungunya. Ao todo, uma ocorrência foi confirmada. O balanço também aponta que do ano passado até agora foram registradas 18 notificações. Em todo o Brasil, quatro mil 231 casos da doença estão sendo investigados, sendo 745 confirmados. Seis mil 158 foram registrados em todo o país desde 2015. O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, lembra que as grávidas precisam ter cuidados para não contrair o vírus.
 
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“Se quer engravidar, faça o planejamento como em qualquer época. Fazer o pré-natal, o planejamento da gravidez. No momento que nós estamos vivendo, que há uma epidemia de Zika, que causa a microcefalia, uma enfermidade da mais alta gravidade, tomem todas as precauções, possíveis e imagináveis. Não pode ter descuido de nada.”
 
REPÓRTER: Na última quarta-feira, o Ministério da Saúde adotou o padrão da Organização Mundial da Saúde para determinar os casos de microcefalia. A partir de agora, vão ser notificados meninos que nascerem com o perímetro da cabeça com tamanho menor ou igual a 31,9 centímetros. Para meninas, 31,2 centímetros ou menos vai ser considerado microcefalia. Segundo o ministério, a aferição do perímetro deve ser feita, preferencialmente, após as primeiras 24 horas do nascimento, ou até a primeira semana de nascimento. No estado, foram distribuídas 150 mil cadernetas da gestante. Além de acompanhar diversas etapas da gravidez, o material contém dicas de prevenção ao Aedes. Mais informações sobre dengue, Zika, chcungunya e microcefalia, no endereço, combateaedes.saude.gov.br
 

 

Reportagem, Marquezan Araújo

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