PALMAS (TO): Mais de 200 mil imóveis devem ser vistoriados no combate ao Aedes aegypti na cidade

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REPÓRTER:  Utilizando o sistema de mutirões, Palmas está na luta para acabar com todos os focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus Zika. Na cidade, mais de duzentos mil imóveis, devem ser vistoriados, de acordo com a secretaria municipal de Saúde. Ao todo, 603 agentes de saúde e endemias, que contam com o apoio das Forças Armadas, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e guarda metropolitana, realizam o trabalho. Dos bairros de Palmas, um é apontado com o maior número de notificações das três doenças. Trata-se de Aureny 2, onde Varnei Valença, de 34 anos, mora. O servidor público conta que recebeu a visita de agentes de saúde. Felizmente, nenhum foco do mosquito foi encontrado. Isso porque toma cuidados dentro de casa, como não deixar água acumulada em calhas, vasos e outros tipos de recipientes. Para ele, os casos das doenças seriam menores caso a vizinhança se mobilizasse.
 
SONORA: Servidor público e morador de Palmas, Varnei Valença
 
“Olha, o que está acontecendo mais é a própria população, que não cuida do seu quintal, onde é encontrada a maioria dos focos, nas próprias residências. Por mais que agentes orientem e façam o trabalho, os próprios moradores deixam a desejar com o que diz respeito a isso”
 
REPÓRTER: De acordo com a secretaria municipal, foram registradas, até agora, cerca de três mil notificações por dengue, 123 por chikungunya e 3 mil trezentas por Zika. A diretora de vigilância em saúde de Palmas, Silvana Teixeira, afirma que a população pode fazer o download de um aplicativo para celular denunciando onde há possíveis focos do mosquito. A gestora destaca que é de extrema importância permitir a entradas dos agentes nas casas e, principalmente, não jogar lixo na rua.
 
SONORA: Diretora de Vigilância em Saúde – Silvana Teixeira
 
“Mas outro aspecto fundamental é que a população não jogue lixo nas áreas  públicas nem em lotes baldios, porque nós ainda estamos encontrando em toda a circulação da cidade as pessoas que desprezam tanquinhos, malas, que são lixos maiores, que o indivíduo não coloca em um saco de lixo, para que o serviço de limpeza urbana recolha e acaba jogando nos terrenos baldios. Isso pode virar um criadouro e o problema vira um ciclo que não conseguiremos vencer.”
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REPÓRTER: A recomendação do Ministério da Saúde é que, cada família reserve 15 minutos por semana para combater o Aedes Aegipty. A dica é acabar com possíveis focos do mosquito com limpeza dentro de casa, nos quintais e varandas. A principal forma de se proteger é impedindo o nascimento do vetor, como ressalta o diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis do ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.  
 
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
 
“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
 
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação de todos é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
 

 

Reportagem, Raphael Costa

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