Foto: Divulgação/MDR
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MDR participará da Semana da Água do Cairo, organizada pelo governo do Egito

Principais objetivos do evento são fomentar as discussões sobre as questões hídricas e promover a troca de experiências

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De 16 e 19 de outubro, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) vai participar da 5ª Edição da Cairo Water Week, organizada pelo Governo do Egito. O evento neste ano tem como tema Água no Coração da Ação Climática e vai incluir debates preparatórios para as atividades relacionadas à água da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP27. Outro objetivo é fomentar discussões sobre questões hídricas e promover a troca de experiências.

Nos dois primeiros dias do evento, serão realizadas sessões de segmento de alto nível, que discutirão os desafios nacionais e regionais para enfrentar as crises de escassez hídrica e definirão ações e cooperações em relação ao tema. A ideia é que seja discutido e consolidado o texto “Cairo Call for Action”, que visa estabelecer um conjunto de ações e compromissos para atingir metas que contribuam para o enfrentamento das crises causadas por escassez hídrica. O MDR representará o governo brasileiro nas sessões plenárias do segmento de alto nível.

Além disso, os representantes do MDR participarão como observadores da 79ª Reunião do Conselho de Governadores do Conselho Mundial da Água, a ser realizada no Cairo nos dias 15 e 16 de outubro. O MDR é membro do Conselho Mundial da Água, uma organização internacional criada em 1966 com a missão de convencer os tomadores de decisão de que a água é uma prioridade política vital para o desenvolvimento sustentável.

O diretor de Obras Hídricas da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica, Francisco Igor Nunes, representará o MDR no evento. Ele conta as expectativas para a Cairo Water Week. “É uma oportunidade única para discutirmos a água, difundir boas práticas, debater, trocar experiências nos assuntos relacionados à gestão de recursos hídricos, estrutura hídrica, saneamento e gestão transfronteiriça de bacia. Por meio dessa troca de experiências, a gente consegue ver em países que têm desafios assemelhados aos do Brasil quais práticas estão sendo adotadas e que podem, porventura, vir a gerar benefício”, destaca.

Francisco Igor aponta que o Brasil pode contribuir e aprender com os demais países participantes. “O tema é tão amplo e nosso país tem diversidade regional tão significativa que temos situações assemelhadas com vários países”, afirma.

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