Mamborê não teve casos de Dengue, Zika e Chikungunya em 2017. Foram notificados 31 casos de Dengue, porém, todos os resultados de exames apontaram negativo para a doença. Em 2016, houve apenas 301 confirmações da Dengue. Apesar disso, o índice de infestação está alto, em 4,1%, configurando a região em um município em situação de risco. De acordo com a Secretária Municipal de Saúde de Mamborê, Sara Beltrame, comenta que um dos criadouros são reservatórios de água, que muitas vezes não são fechados de maneira correta, atraindo o mosquito. Ela também diz que a população deve se preocupar com esse tipo de armazenamento, mas atenta, ainda mais, para os lixos em terrenos abandonados, que também são excelentes criadouros.
“A população, ela deve e precisa colaborar mais no combate ao mosquito. A gente encontra muito depósito em terreno público, em que as pessoas chegam lá e depositam o lixo, tiram de casa e depositam de qualquer jeito. A gente encontra também muitas pessoas que depositam móveis, sofá, estantes, jogam colchão. Então a população, ela precisa colaborar mais ainda, a gente encontra muito depósito de lixo. Nos terrenos em que a população acha mais fácil desprezar fora da casa, e não colocam nas caçambas, nos locais corretos.”
Moradora da cidade, na Rua Oswaldo Borbo, a enfermeira Mônica Alves foi acometida pela Dengue em março do ano passado. Ela conta que se sentiu muito mal, principalmente por conta de dores de cabeça, no corpo e falta de apetite. Casada e com uma filha, a enfermeira disse que o marido também teve a doença na mesma época que ela. Mônica diz que sempre teve cuidados contra o mosquito e que não pode imaginar de onde contraiu a doença. Ela alerta que todos já sabem o que devem fazer e pede que a população se mobilize com o assunto.
“O povo já sabe o que é Dengue, já sabe que não pode deixar água parada. Tem que ser bem realista, que se não cuidar ela mata. Ela está sendo pior a cada ano que se passa, a gente vê mais casos de óbito por Dengue, o povo está cansado de saber o que é Dengue e o que não é. Então eu acho que a gente tem que falar a realidade mesmo. Se não cuidar, a consequência é grande.”
Faça parte dessa luta. Não deixe que o mosquito se prolifere. Verifique acúmulos de água em pneus, latas, vidros, garrafas, caixas d’água entre outros. Se tiver alguns sintomas, como por exemplo, febre alta, dores de cabeça e nos olhos, procure uma Unidade Básica de Saúde. Participe também e lembre-se de que um mosquito pode prejudicar uma vida e o combate começa por você. Para mais informações sobre o assunto, acesse: saude.gov.br/combateaedes.
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