Data de publicação: 28 de Janeiro de 2015, 15:03h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:30h
REPÓRTER: Apenas cinco por cento das meninas entre 11 e 13 anos de Itaqui de receberam a segunda dose da vacina contra o HPV. O número é bem inferior a meta do ministério da Saúde, de 75 por cento. A baixa procura deixou a cidade entre os piores índices de vacinação do Rio Grande do Sul. O estado também encontra dificuldade para chegar ao mínimo exigido pelo ministério, e até o momento só vacinou 68 por cento do público alvo. A dona de casa Rosa Irene Montovan já levou a filha para se imunizar e ressalta que a prevenção é importante para o futuro da jovem.
SONORA: Dona de casa, Rosa Irene Montovan
“Eu espero que ela tomando essas doses tudo certinho, ela não venha a ter esses problemas. É para isso que a gente leva os filhos para tomar a vacina Eu corro muito atrás da saúde. Então, a saúde para mim é em primeiro lugar o resto é depois”.
REPÓRTER: A HPV é o principal causador do câncer do colo do útero. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer o estado do Rio Grande do Sul deve registrar 840 novos casos da doença nesse ano. A vacina é a forma mais segura e eficaz de prevenção ao vírus e ao câncer. O secretário de ciência, tecnologia e insumos estratégicos do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, destaca a vacina aplicada para meninas entre 11 e 13 anos não em relações com o início da vida sexual das jovens.
SONORA: Secretário de ciência, tecnologia e insumos estratégicos do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
“Uso da vacina não produziu nenhuma alteração sobre a idade de atividade sexual, como era esperado. Porque a vacina não é uma vacina para ter atividade ou não ter atividade, a vacina é para proteger contra o câncer de colo do útero, que é uma doença que ainda mata 14 mulheres a cada dia em nosso País”.
REPÓRTER: O município de Itaqui oferece a segunda dose da vacina contra o HPV em três postos de saúde. As unidades da Vila Cohab, 24 de Maio e o Enio Sayago são os três pontos que oferecem a dose. Os locais funcionam de segunda a sexta-feira, das oito da manhã às cinco horas da tarde.
Reportagem, Rodrigo Nunes
